Monday, May 13, 2013

Once not long ago,
I thought love sounded definite.
Punctual, filled with rules I created.
I invented the correct rythm for love.
It couldn't be off beat,
It couldn't sing off key.

Then I sung love imperfectly well.
I played it incorrectly balanced.
It brought me tears, heartache, frustration,
For I couldn't control love's harmonies.

What my mind didn't get
Was how beautiful love sounded,
Torn, wrong, or sometimes even muted.

Now love sounds like a Bach symphony from the best seat of a balcony.
It sounds like Bossa Nova in a hot summer night.
Sounds like the chords of a citar playing in my ear.
And sometimes, it's as simple as children's lullaby.


Imperfectly perfect.


Friday, January 6, 2012

I never talk about good things.

Pancakes with maple syrup in the morning.

Wednesday, December 21, 2011

Ontem meu coracao quebrou pela primeira vez de verdade. Eu nunca soube o quanto doi. A dor e penetrante, como facas afiadas entrando no coracao de uma pessoa. A inseguranca e a primeira que aflora. Pensamentos negativos, nuances.

"Sera que eu sou uma pessoa ma?"
"Sera que ele realmente nao me ama mais ou esta apenas fingindo?"
"Sera que ele se arrependeria?"
"Eu peco perdao? Dou meu coracao, minha palavra, meu amor?"

Depois de toda a decisao, do tentar, do amar, do unir, do nao separar, tudo fica pior ainda. Uma magoa interna toma conta do corpo, da mente e voce espera estar a exatamente um ano daquele momento. As coisas melhores, a vida mais bela, cheia de amor.

E entao o desespero bate. O desespero de estar com aquela pessoa a todo momento, toda hora, toda vida. Nao perder o amor.

Mas sera que o amor ja nao se perdeu?
Sera que ele decidiu ficar por pena?
Sera que eu realmente sou tao pobre e podre assim?

E o problema sempre foi inseguranca. Como vou poder voltar aos bracos de quem falou que nao podia mais me amar porque nao me fazia feliz ou porque eu nao o fazia mais feliz?

Eu ja sei. Nao posso apontar dedos. Tenho que ficar quieta por enquanto. Nao posso faze-lo sofrer, mesmo quando eu estou rasgando por dentro.

Ou entao termino tudo. Absolutamente. Para sempre. Porque nao tenho mais como salvar algo tao bonito, tao importante.

Vai ser insonia, tristeza, choro. Mas eu nao queria largar de algo que foi tao bonito.

Agora nao sei se foi tao bonito assim.

Mas acho que foi.

What I know about love.

Nothing.
I know not how to control it.
I know not how to be alone.
I know not how to feel my heart breaking.
I know not how to let it go.

There's nothing in me that will force you to stay.
And I can no longer linger to my pride.

Love has made a fool out of me.
I never felt so alive.

Friday, August 5, 2011

Dossiê Musical de San Francisco ou

San Francisco – O Palco Favorito dos Artistas.

Feito para Candice Bittencourt e seu blog, http://www.avidaeumaviagem.net/

Você é uma daquelas pessoas que ao fazer uma lista de turismo para uma nova viagem, geralmente coloca um asterisco de bom tamanho ao lado do item “Assistir à um Show”? Procura os eventos que estarão acontecendo um mês ou mais antes da viagem? Pula de alegria quando acha uma apresentação de alguma banda que sempre esteve dentro do seu coração no primeiro dia da viagem e vai mesmo se estiver cansado do Jet Leg? Fica triste quando só encontra Duran Duran ou Barbra Streisand durante a sua estadia? Ou então faz de tudo para achar um bar underground e ouvir o som das bandas nascidas ou desenvolvidas localmente? Se você respondeu sim para a maioria dessas perguntas, “San Francisco” deveria estar escrito no seu ticket aéreo como destino.

A cidade da neblina é considerada um dos lugares mais vivos culturalmente, principalmente se falarmos de música. San Francisco é uma grande nota musical, completa de shows, bandas, casas de entretenimento, festivais de verão e muito mais que você pode encontrar para ter uma overdose sonora, se te apetece. Além do leque de opções que a cidade oferece musicalmente, também é considerada palco de ouro para os artistas que vem se apresentar. Muitas bandas dizem que San Francisco é uma das cidades mais pacifistas, tranquilas e bem energizadas quando o tema “show” é posto em cima da mesa. É sempre um orgulho tocar em um lugar tão calmo e com boas vibrações como San Francisco. Os espectadores assistem aos shows apenas como audiência, sem muitos gritos desesperados de fãs, realmente deixando os artistas fazerem sua arte e escutando o que eles tem para dizer em suas letras e ritmos. San Francisco é palco para aqueles que são íntimos da música, aqueles que vêem artistas como pessoas comuns com grandes idéias.

A melhor época para visitar San Francisco, se você realmente se interessa à cena musical da cidade, é no verão. O verão nórdico, entre julho e agosto, oferece muitos festivais musicais e até mesmo shows fechados, em casas de entretenimento famosas. Porém, como agosto é conhecido por ser um mês com muita neblina na cidade, os shows são estendidos até outubro, quando a cidade fica mais exposta ao sol. Logo depois, quando novembro começa, o frio e o vento tomam conta da cidade e os moradores voltam-se mais para suas casas quentinhas. Isso porém não significa que os shows param de acontecer, apenas não são tão frequentes. Mas voltando para o verão, quero começar citando alguns festivais famosos que San Francisco tem a oferecer nesses meses onde todos saem de casa para tomar sorvete e andar de bicicleta.

O famoso Outside Lands é um festival nomeado pelo que costumavam chamar a parte da cidade que o festival é executado. No meio do Golden Gate Park (o parque mais famoso de San Francisco) o festival começou sua história há poucos anos atrás. Muitos acreditam que se tornará famoso, porque com pouco tempo de história, ele já é bem reconhecido. As bandas que formam o line up geralmente são sensacionais. Você pode ver o line up deste ano no website oficial do Outside Lands: http://www.sfoutsidelands.com/

Em San Francisco, você também encontra festivais parecidos com o Outside Lands, como o Treasure Island Festival, localizado na Treasure Island, saindo pela Bay Bridge. Este festival é classificado como um dos festivais mais indies da região. E além do mais, você pode assistir as bandas com um background lindo da cidade de San Francisco.

Um outro festival não tão reconhecido é o Noise Pop. Esse é para aqueles que já conhecem a cidade melhor, pois os shows são em bares underground mais escondidos, com bandas novas e experimentais. Vale muito a pena. Os shows são realizados em lugares que me encantam, como:

-Cafe Du Nord, um café escuro, com uma pitada de estilo Beatnik misturada com amantes de taxidermia e sons estranhos.

-Rickshaw Stop, um salão grande com um palco razoável, sala de fumar em cima e pessoas geralmente interessantes, dependendo da banda que toca.

-Bottom of The Hill, um bar bem bonito com uma área aberta atrás. Eles servem comida(uma delícia, por sinal), chop e música boa. Considerado um bar mais estilo rock clássico misturado com hard punk e um pouco de surf music.

-Revolution Café, um bar e coffee shop onde as pessoas sentam do lado de fora, tipo estilo brasileiro(não só o estilo, mas a música também). Muita bossa nova, samba de raíz, jazz, rock indie, blues e world music.

-Slim’s, um bar/balcão onde acontecem aulas de dança e shows de bandas de rock alternativo. O pessoal do Slim’s geralmente é mais novo, pois muitas das noites são admitíveis para menores de 21 anos. Aqui nos Estados Unidos a idade de bebida é 21, então muitos jovens de 18 anos tem que achar seus próprios bares para aproveitar a música San Franciscana.

As bandas do Noise Pop variam entre Surf Rock no estilo Beach Boys e The Drifters até punk rock estilo Joan Jett e Sex Pistols. De indie rock suave tipo Radiohead e Geographer até hard country tipo Johnny Cash e Cake. Todas essas são algumas das influências que você pode notar nas bandas locais.

Festivais como Power To The Peaceful também reúnem um grande número de pessoas de todos os tamanhos e idades. Esse é um dos festivais grátis, onde você pode curtir um som legal sem precisar se preocupar com dinheiro. Entre eles, também está o Hardly Strictly, um festival estilo Bluegrass e Country Rock, com influências de Jazz, Blues e Soft Rock. Outro grande festival é o Stern Grove Music Fest, que é localizado no Stern Grove Park. Bandas dos estilos world music, hip hop, jazz e country se apresentam quase todos os fins de semana do verão. Também pode-se achar a feira de Jazz de San Francisco, geralmente entre setembro e dezembro. A feira é um complemento do Festival de Jazz da cidade, onde shows são apresentados(desta vez com uma taxa) em casas de Jazz como Bimbo’s e Yoshi’s.

Agora, falando sobre casas de show tradicionais de San Francisco, temos que respirar, porque só de lembrar das estruturas dentro desses galpões, o fôlego falta. O maravilhoso Warfield, o fantástico Fillmore, o magnífico Independent, o esplendoroso Fox Theatre(localizado em Oakland), o magistral Great American Music Hall, o caprichoso Shoreline Ampitheatre(localizado em Mountain View), o grandioso Regency Ballroom e a tremenda Oracle Arena(localizada em Oakland). Ufa! Todos esses lugares são especiais, por terem sido palco para shows relembrados por anos e anos. Alguns deles tiveram apresentações como The Ramones, Jimmy Hendrix, Janis Joplin, Grateful Dead, The Rolling Stones, James Brown e outros grandes nomes da música. Até hoje, esses lugares fazem o entretenimento de San Francisco, deixando turistas e locais felizes.

San Francisco, local de nascimento de bandas como Faith No More, Metallica, Hot Tuna, Rupa And The April Fishes, Santana, The Dodos, Dead Kennedys, Grateful Dead, Jefferson Airplane, AFI, The Donnas, Journey, Credence Clearwater Revival, Joanna Newsom, Green Day, Primus, Rancid e Sly and The Family Stone é, claramente, de acordo com a inúmera lista de influências, shows e festivais, uma cidade com uma cena musical fantástica. Um dos maiores motivos que muitas pessoas se mudam para San Francisco é a sua diversificação cultural. É extremamente conveniente viver em um lugar onde a arte explode em cada esquina. E se você pensou que Nova York era o lugar mais quente para escutar música boa, acertou, mas esqueceu-se que além da Big Apple, tem Frisco esperando por você.

Monday, August 1, 2011

Happy 9 months.

Blow the candle.
-I love you.
-Where? Show me. Where is this love? I can't... see it, I can't touch it. I can't feel it. I can hear it, I can hear some words, but I can't do anything with your easy words. Whatever you say... it's too late.
-Please, don't do this.
-It's done.

I start. I provoke everything that comes from your chest. Everything that runs through your lungs, your mouth, your heart, your eyes. When you look away. When you look towards me. When you look towards others. Every move you make is all a big reflection of my own actions.


If I'm healthy, you are healthy. If I am mad, you want to run away. If I am sad, you feel bored. If I am happy, you want sex. If I am loving, you look in my eyes. If I stress, you play with some eletronic device. I can't always be perfect. Can't always smile. Can't always have you so easily drifted apart from me, because of my own actions.


When I'm healthy, I need you happy. When I am mad, I need you solid. When I am sad, I need you to give space, unless I don't need it. When I'm happy, I need satisfaction. When I am loving, I need words. When I am stressed, I need someone to take me out.


I get what I don't need. I don't know how to act.

Tuesday, February 15, 2011

It feels good when you are away. It feels like I can breathe again, be myself again. Just as if there was nothing that could stop me. I do not need to think about you, I do not need to wait until the next hour I will see you. I enjoy life better. And I don't think about the hurting in my heart as much. That hurting you leave when you joke about Valentine's Day, a fucking amazing actress you would like to fuck or a engagement ring ad you heard on the radio. All in front of me. As if it was all true, all raw, in front of my eyes. And you know how I deal with that. I don't. At all. I do not know how to let go. Because I believed once I was the most wanted woman. I was so well loved by someone before. It's hard to feel alone, feel like I am only one, when you said we should be together. But I know, inside of me, that this is just a phase. I know I'm not here for a long time. One day, sooner than later, I will be gone, because I am like that. I am a escaper and I need to be alone sometimes. Really alone. Not alone like I feel when I'm with you.

I do not know who wants who in this relationship. I do not know how to show my feelings to you entirely, because you don't feel. It's sour to want you. My love is not sweet. But I know I'm learning. I'm learning about mysteries inside of me that I didn't know I had. You say you love me and whatever you do, I should think about that, but I don't know anymore if your love is really concrete. Love is something you build with care, not craze. I feel dizzy thinking about you. Like you are a drug that I want to throw down the drain, but I can't, otherwise, I will feel bad and want to go back to it, because it might be available.

I am a strong woman. I am lucky, beyond all. I know you turned out to be in my life for a reason and I am learning from you, things I have never learned before. It is with your good heart, your free spirit and your opened mind that I keep going on, seeing how healthy you are. You are nice. We are very similar. But maybe, people that are too similar aren't supposed to be together. You know I like you and want to be by your side a little more. But I am going to go away. And I know you are not coming after me, because it's not like you to come after something such love. You are comfortable alone. You have many friends, like me. You will always be alright. So I will say good-bye, as I picture it. A kiss in the cheek, a sad look and an airplane flying away. For good reasons, not only wanting to get away from you.

Years later, we'll meet at a bar. You'll be graduating from school, with a suit on, going to get a coffee break. You'll be smoking cigarettes again. You started them the day I left. I will be back from many adventures around. You will be married. I will be single. We will get a coffee together and remember the good times when we used to hike around the city, find new places to explore and kiss under the stars. I will remember you saying things you would never say again. Then, you will ask for a dose of cognac in your coffee. We'll look at each other, see that we are both happy, feel a rush to go back to the past but see it is impossible. So you will kiss my hand, tell me I look great and walk away.

I will never hear from you again. That is how things will work.
Para você, eu ser a donzela mais bela de qualquer casa cheia de belezas. Quando longe, me ligar em uma tarde entediante apenas para dizer que está com saudades. Dizer eu te amo espontaneamente, não por força ou obrigação. Ter vontade que eu seja a futura mãe dos teus filhos, mesmo que não aconteça. Comprar um presente para mim de vez em quando, uma bobagem que te fez lembrar de mim. Não querer flertar com outras mulheres. Me assistir dormir. Deixar uma flor de manhã na cama quando eu acordar. Não falar que quer comer outra mulher na minha frente, nem que seja uma mulher que até eu comeria. Fazer uma música, um vídeo, um texto em minha homenagem. Mudar de país por minha causa. Nunca dizer que não quer se casar comigo, mesmo que eu não queira casar com você. Não falar que ama sua ex-namorada, mas não me ama. Apreciar minhas tentativas de fantasias sexuais interessantes. Repetir e repetir que eu sou a coisa mais linda que você já viu. Repetir e repetir também que você nunca se importou com alguém como se importa comigo. Tudo isso que você não faz, me faz sofrer. E é por isso que eu penso e penso se eu te quero tanto assim mesmo. Porque um dia, alguém já fez tudo isso por mim. E você não chega nem perto de tudo isso que já vi e senti.

Saturday, February 12, 2011


"This isn't the way I will raise my kids, you know? I see these women, these... these robots, these perfect trophy wifes, blonde hair, flawless nails, stiff fake breasts, flicks of plastic surgery in every visible part of their faces, tough attitude, high heels... I just don't see myself growing that way. I see myself in another plan of life. I see me simpler, happier, truthfull to my family and friends. I do not see my future in a hair salon or a tanning spa. I think about my kids with me, stepping barefoot in the sand, rolling in the grass, laughing and talking about their favorite cartoons. Sharing, loving. I see myself saying 'no' when they have to hear it. I see them understanding and respecting their parents. I see reciprocal consideration and honesty. I see them with me at work in the theatre sometimes, playing with masks, imporvising. I see them telling me about what they learned in school and I see myself listening carefully and adding even more details for their stories. I see them not feeling pressured about getting only A+s in school. I see them playing instruments, sports, making art. I see them hugging their friends, loving people, being social. I see trips, not as often as now, but I see it. I see them going alone to other countries, discovering other cultures, getting to know the world they live in. I see their father bawling, with happiness in his eyes when he first sees them. I see emotion and simplicity. I see a beautiful life and a real family in my future. The ones that the kids wake up in the middle of the night because of a thunderstorm and get under the covers with us, not because they are afraid, but because thunderstorms are special. I don't see myself plastified, trapped inside a box that I can't get out. I want my children to be loved, with all the love I can give, even if it's tough. I want to be a real mother."

Sunday, January 23, 2011

Truth is when you let something go, it never comes back quite the way it came before. Life changes, moves, innovates. Everything is good riddance.

Friday, January 21, 2011

-Thank you.
-For what?
-Thanks for reminding me I am not special.
"I will pay for my own whiskey. Don't you forget it!"

Breakfast at Tiffany's.

Monday, January 17, 2011

Although my lover lives
In a place that I can't live,
I kind of find I like a life
This lonely.
It rips and pierces me,
In places I can't see.
I love the rip of nerves,
The rip that wakes me.

So I'm dissatisfied.
I love dissatisfied.
I love to feel there's always more that I need.

So come on home,
So come on home,
So come on - home, home.

You're where you want to be,
I'm where I want to be.
Come on we're chasing
Everything we've ever wanted.
Replace you easily,
Replace pathetically.
I flirt with every flighty thing
That falls my way.
But how I needed you,
When I needed you.
Let's not forget
We are so strong,
So bloody strong.

Come on home.
So come on home.
So come on - home, home.

Blue light falls
Upon your perfect skin.
Falls and you draw back again.
Falls and this is how I fell.
And I cannot forget this,
I cannot forget this.

Come on home.
So come on home
But don't forget to leave.

Saturday, January 15, 2011

Some men read books, some shine their shoes.
Some retire early, some stay up to dream and muse.
My husband only rarely comes to bed.
My husband makes movies instead.
You got your wish, you got your prize, now take it right between your tights.
You grabbed for everything my friend, but don't you see that in the end there will be nothing left of me?
eu esqueci, mas eu tenho muito.
Entao, e um medo que eu tenho dentro de mim.
Ja fazem quatorze dias, seis horas e trinta e dois minutos.
Eu sempre achei que seria forte. Sempre achei que teria tremenda forca para mandar qualquer alguem para fora da minha casa.
Eu te disse muitas coisas que voce nao queria ouvir. Voce entendeu meu lado, mas nao o que eu quis dizer.
Voce interpretou minhas palavras do seu jeito e revirou a conversa para que voce se saisse bem. Okay.
Eu nao me importo, porque sei que voce revirou de proposito e sei que voce sabe o que quis dizer.


Ontem eu te disse mais coisas.
Ja fazem vinte dias, quatro horas e vinte e seis minutos.
As coisas acontecem de madrugada.
Eu te olhei nos olhos e pedi para se transformar em seu coracao.
Voce riu.
Eu chorei.
Voce me fitou com os olhos serios.
Eu chorei mais.
Voce me perguntou porque eu chorava.
Eu desabei o mundo na tua cabeca falando sobre os meus sentimentos. Trinta horas sem parar de falar, e voce ali. Eu falei que estava cansada e nao te queria mais, apesar de querer.
Voce chorou.
Eu chorei.
Voce me abracou com medo.
Eu te empurrei.
Voce me segurou.
Eu falei que nao te queria mais novamente.
Voce falou a verdade. Depois de vinte dias, sete horas e vinte e sete minutos, voce falou a verdade.
Eu pensei que voce tem medo de falar a verdade. Nao comentei sobre, porem.
Nos dois ficamos quietos, eu ainda insatisfeita, mas aliviada.
Voce ainda insatisfeito, mas aliviado.



Almas gemeas. Talvez elas nao foram feitas para se amarem.

Monday, November 29, 2010

January, your smile between mountains and mountains of snow.
February, the drops of rain in our heads.
March, your hands cover my eyes and you take me to the flowers.
April, the flowers must have grown!
May, the sun is out and the world is colorful.
June, you pose for a picture at the beach.
July, we travel to Greece.
August, your lips tell me things you have never said before.
September, I buy you a new quilt.
October, we watch the autumn leaves fall from the trees while sitting quiet in the green green grass.
November, we get drunk almost everyday.
December, we wear funny animal socks under the covers and you look at me when I sleep.

Sunday, October 24, 2010

Acordou às seis da manhã com insônia. Pensou que preferia ter acordado às quatro. Sentou no sofá da sala. Olheira nos olhos. Ligou a televisão. Um pastor falava sobre Rute e Emanuel. Apertou o botão para mudar o canal em menos de dois segundos. A pilha do controle tinha acabado. Teve preguiça de procurar outra pilha. Mas que merda - falou baixinho. Deixou a televisão ligada com a voz do pastor invadindo suas entranhas. Levantou-se, foi até a cozinha.

"O louvado senhor está dentro de vocês. Assim como quando Cain e Abel tiveram suas amarguras, nós, aqui sentados, procuramos a saída para estes espinhos cravados em nossos corações. Essas rosas que não conseguem brotar..."

Pensava na noite anterior. Copos de vinho quebrados, louça suja na pia, um bouquet de rosas enfeitando a janela. Pensava em olhos. Olhos apavorados. Um rosto boquiaberto. Um tapa masculino, preconceituoso. E ela caindo ao chão, sem palavras, sem gestos. Apenas seu corpo surrado e abatido. Sangue. Carne. Um vestido branco.

"Reneguem o demônio, meus filhos. Essa criatura que trás desavença, que trás miséria. Deus não quer ceder misericórdia. Deus quer juízo na cabeça de seus filhos."

De dentro, sente um calor e uma raiva tremenda subindo pelas pernas, tomando conta de seu coração e bufando por suas narinas. Subitamente, ela agarra o vaso de rosas vermelhas e arremessa à televisão com um grito e uma lágrima.

O silêncio. Quanto vale o silêncio quando o tormento paira no ar?

Sunday, September 26, 2010

Eu gosto do jeito como as coisas vão devagar com você. Tudo leve e em câmera lenta. Além de tudo que eu já te falei na minha última carta que nunca te entreguei, você me faz sentir uma paz que eu nunca senti antes. Um desapego de discussões, mesmo que pequenas e insignificantes. Você é muito bom para mim. O nosso tempo é um tempo bom. Você não decide tudo que acontece, nem faz questão de fazer as coisas engrandecerem. A gente só se abraça, dá risada, olha nos olhos e se ama sem dizer, sem precisar de um nome, de um compromisso. Eu nunca senti isso por ninguém. Tanta vontade de ficar assim do teu ladinho, encostada nas tuas costas, olhando para o mar e sentindo como é bom ter a paz que você trás. Você é a melhor pessoa que eu já conheci. Literalmente. Você é bom. Me faz bem. Me faz respirar, me dá saúde, leveza e mais importante, você me dá tempo. O tempo que antes eu não tive. Você me dá muito amor. Eu queria que você soubesse. Mas o tempo vai te deixar saber. Só o longo tempo.

Thursday, September 23, 2010

SARAH: The whole thing is so stupid. But my parents... Well, you know...They're my parents. My dad was sick last year. My mother's been so tense. I just can't give them any grief right now. The worst of it was after I told them I'd stopped seeing Chris. They assumed I wasn't seeing anybody. So my mother kept trying to fix me up with sons of friends and relatives and I don't know - strangers she'd meet on the street. I don't know where she found these guys. But my mother is determined to make me happy. Whether I like it or not. One time, I went to their house for dinner and she had clipped personal ads out of a magazine for me. Can you imagine? Looking down at your dinner plate and seeing brisket on one side and "S.W.M., mid-thirties, Jewish" on the other?
[Bob: Ooh.]
SARAH: Really, I mean, I know she means well, but...So, anyway, just so they'd feel better a few months ago, I told them I'd started seeing someone. I just invented a boyfriend.
[Bob: Oh. And that's...]
SARAH: Right.
[Bob: Wow.]
SARAH: Well, my mother's been driving me crazy with "When are we going to meet him?" "When are we going to meet this nice Jewish boy?" I just couldn't put it off anymore. She'll probably want to light candles. I thought about asking one of my friends to be my stand-in beau for the evening, but, frankly, I'm too embarrassed by the whole thing for anybody I know to know about it. So I called your agency. You must think this is extremely weird.
[Bob: Well, I must admit, I expected you to be a little old lady who needed a dinner companion... But this would have been my second guess.]
SARAH: Oh, God. Listen. Pay attention. My father's name is Abe. He owns a chain of dry cleaning stores. My mother's name is Miriam. But I think you should call them Mr. and Mrs. Goldman. They live in Skokie on Kildare just off of Dempster. And my brother'll be here, too. His name is Joel. He's a psychologist. He's divorced. He has two children. You and I have been dating since January. We met at the wedding of my best friend, Marilyn Dintenfass. You think you can remember that?
[Bob: Well, no, I guess I can handle it. Uh.. See, all I heard was "You're going out with a Miss Sarah Goldman. You're going to dinner. Wear a suit."]
SARAH: I'm sorry. I know this is crazy. It was all in kind of a rush. What do they say? "Desperation is the mother of invention?"
It was in the third grade, when they took us for a field trip to see Richard III in Boston. I'd never seen a live play before. I didn't understand what was going on up there, but I could tell that there was a whole bunch of people hating each other, going to way against each other, and just plain killing each other - kind of like all the wars and murders I heard about on the news. The last hour, I was really spacing out, desprately bored and upset with it all, wanting to go back to class and just take a spelling test or draw a picture. Then finally it ended and they closed the curtain. But then - right then - they did something that I wasn't ready for. They opened the curtain again, and there was everybody who'd been running around hating each other and killing each other for the last three and a half hours - they were all up there, holding hands, smiling at each other, patting each other on the back, smiling at us, taking a nice bow, and that was when it really hit me. Hit me hard. They looked so beautiful, so peaceful and loving. Richard the Third was standing right next to the woman he'd murdered, and she was holding his hand and smiling at him as if they were about to go get something to eat together as soon as they washed off their make-up and changed their clothes. And I had that picture in my head all the way back in the bus, and I lay awake in my bed practically all that night, thinking, that's what the world needs. We need to get the U.N. to pass a resolution that on a certain Sunday, everbody in the world - the President of the United States, the head of Russia, the murderers, the bank robbers, the millionaires, the coal miners - will just line up and hold hands and take a bow. Dead people, too. I decided that dead people would suddenly be able to get up off the floor, walk over to the guy who killed them, and say, "Good show, good show. Ladies and gentlemen, we were only kidding. It was all a story. We really all love each other, and now we're going to change out of our costumes and have a party. You can all come too. Cake and cookies and wine, all on us!" And that's why I wanted to act: so I could do that. Whether I was playing Snow White or the stepmother, Cordelia or Lady Macbeth, I wanted people to see me get up off the floor and take my place in line, smiling and holding hands with everybody, so I could give them a taste of what it would be like if the whole fucking world could take a curtain call.

Thursday, September 16, 2010

Songs to play.

-Jolene - White Stripes.
-Hang you from the heavens - Dead Weather.
-Rebel Rebel - David Bowie.
-I am the Walrus - The Beatles.
-I've just seen a face - The Beatles.
-Don't think twice, it's alright - Bob Dylan.
-It ain't me - Bob Dylan.
-My Generation - The Who.
-Soul meets body - Death Cab for Cutie.
-Hey - Pixies.
-Just like heaven - The Cure.

Tuesday, September 14, 2010

Compre uma passagem para o Rio de Janeiro na segunda-feira de manhã. Pegue o avião. Desembarque no Santos Dumont na hora do almoço e pegue o Frescão para Copacabana. Desça, vá até a praia, deixe mochila, camiseta e tênis na areia e entre no mar. Agora saia, vista tênis e camiseta, bote a mochila nas costas, pegue o metrô e desça na Carioca. Ande pela Uruguaiana e compre qualquer livro ruim por dois reais. Passe a tarde numa praça ensolarada e quando começar a cair a noite vá beber cerveja na Lapa. Deixem roubar tua mochila. Termine de gastar o dinheiro que tinha no bolso e perca identidade e cartão de crédito. Troque o livro por mais cerveja. Durma na rua. Quando acordar e começar a passar fome ache um canto movimentado e estenda a mão. Junte alguns centavos e peça quinze minutos numa LAN, conte essa experiência. Volte para o canto e com os próximos centavos tente comprar comida.

Engraçado. Eu usaria os centavos pra ligar para minha tia e falar: tá, posso voltar pra casa agora? Rs. Do Gabriel. De novo. Gostei.

Wednesday, September 8, 2010

Awfully quiet, you walked to the window, still smiling. A cigarette pressed between your fingers. In your eyes, I could see something changed. You were not there anymore. I felt strange sitting in the bed, looking at you and trying to hear an answer that came straight from your fulminant brain. You didn't speak. You looked at me and smiled, like a sad understanding. Then we huged, like the sky was falling apart but we were still there, standing. And now, here I am, regreting my feelings in a piece of blank paper while tears run down my eyes because I think I lost you. For the worst of it, I chose to lose you. Something doesn't feel right inside me now. I hope it will pass, like the rain pouring down my head that doesn't let me sleep. And when I can finally close my eyes, all I see is your face, smiling at me like you did the last time I saw you.

Tuesday, September 7, 2010

Eu não consigo acreditar. Não dá pra não me indignar com a minha falta de auto-conhecimento. Eu não consigo ficar sem me apaixonar. Sempre um credo aparece. Não aguento mais, quero exterminar a raça humana do planeta terra, porque sei que se eu exterminar a parte masculina, vou acabar me apaixonando por uma mulher de qualquer maneira. Que vício é esse que meu coração tem de não conseguir ficar sozinho? Eu preciso de mim e só. Não quero pensar em outros. Pelo menos não agora. Agora sou eu e eu. E chega.