
O ácido tinha deixado meus lábios.
Reproduzia-se o doce gosto de você, invadindo minha boca.
Havia três meses que eu esperava teu gosto de magnólias atiradas ao leite,
e aquele toque leve de mel ou caramelo que nunca soube distinguir.
Tuas mãos feito algodão doce tocavam minha cintura e teus lábios de amêndoa tocavam meus lábios sedentos de açúcar. Já o acre que minha boca continha há tempos, desaparecia, dando espaço não à solidão, mas ao teu doce, doce gosto. Aos teus leves e agradáveis sabores.
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