Tuesday, June 29, 2010

Sunday, June 27, 2010

La Pianiste.

Na minha vitrola/ Entertain us.


Slim Cessna's Auto Club - Blovdy Tenant Trvth Peace.

Uma das melhores bandas da cena underground de San Francisco. Assisti ontem, no Bottom of The Hill e não acreditei no som que os caras fazem. O LP é maravilhoso, mas o show é melhor ainda. Não conhecia a banda e dancei até não conseguir andar depois. Rock n' Roll de verdade, às vezes achava que o diabo tinha tomado conta do meu corpo. Hahahahaha. Brega. Quero assistí-los novamente em breve. A banda tem um estilo meio country pesado, tipo The Dead Weather. Tiram sarro da igreja, são extremamente teatrais e interagem com o público ao máximo. Um dos vocalistas, o Munly, é igual ao David Bowie. Não tira nada. O estilo, jeito de dançar e até a voz é igual. Parece reencarnação. E o próprio Slim é... inexplicável. Um cara alto, magro, barbudo, todo vestido de preto, com um chapéu de cowboy e o mais importante: uma voz magnífica. Todo o conjunto da banda fica perfeito. Virei fã de verdade. Mal espero para vê-los novamente. Por enquanto, fico curtindo o Blovdy Tenant Trvth Peace.

Bonne chance, Dani!

Meu pai está no seu caminho para a Europa hoje, acompanhando a banda Os Mutantes em uma turnê que o Sérgio Dias criou. A banda tocará com diversos músicos de meu gosto, como Devendra Banhart(e sim, o Rodrigo Amarante estará lá, trocando uma idéia com meu pai), Funkadelic, Brother Ali, Rodrigo e Gabriela, Gorillaz, Vampire Weekend, Muse, Scissor Sisters, The Dead Weather, Stevie Wonder, Norah Jones, Jack Johnson, Slash, The Flaming Lips, Florence and the Machine, Hot Chip, La Roux, Phoenix, Kate Nash, MGMT, We are scientists, Groove Armada, The Black Keys, Tegan and Sara, Mike Snow, Broken Social Scene, Julian Casablancas, Gang of Four, Nouvelle Vague, Fatboy Slim e milhares de outras bandas, DJS e músicos que vocês podem dar uma olhada no próprio website do festival: http://www.glastonburyfestivals.co.uk/line-up-poster/
Então, a mensagem é "boa sorte". Te amo, Dani! Você merece, assim como sempre soubemos.
Não esquece minhas palhetas e baquetas, eim! Hehehehe.

Saturday, June 26, 2010

A melhor música do Dylan.

Come you masters of war,
You that build all the guns.
You that build the death planes.
You that build all the bombs.
You that hide behind walls,
You that hide behind desks.
I just want you to know
I can see through your masks.

You that never done nothing
But build to destroy.
You play with my world
Like it's your little toy.
You put a gun in my hand
And you hide from my eyes,
And you turn and run farther
When the fast bullets fly.

Like Judas of old,
You lie and deceive.
"A world war can be won",
You want me to believe.
But I see through your eyes
And I see through your brain
Like I see through the water
That runs down my drain.

You fasten all the triggers
For the others to fire,
Then you sit back and watch
When the death count gets higher.
You hide in your mansion
As young people's blood
Flows out of their bodies
And is buried in the mud.

You've thrown the worst fear
That can ever be hurled:
Fear to bring children
Into the world.
For threatening my baby,
Unborn and unnamed,
You ain't worth the blood
That runs in your veins.

How much do I know
To talk out of turn?
You might say that I'm young,
You might say I'm unlearned.
But there's one thing I know,
Though I'm younger than you:
Even Jesus would never
Forgive what you do.

Let me ask you one question:
Is your money that good?
Will it buy you forgiveness?
Do you think that it could?
I think you will find,
When your death takes its toll,
All the money you made
Will never buy back your soul.

And I hope that you die.
And your death will come soon.
I will follow your casket
In the pale afternoon.
And I'll watch while you're lowered
Down to your deathbed
And I'll stand over your grave
'Til I'm sure that you're dead.

Thursday, June 24, 2010

Eu preciso me envolver com pessoas mais velhas. Preciso de gente com os mesmos pensamentos que eu, que tenham ambições e gostem de certas coisas que pessoas mais jovens não apreciam ainda. Desde pequena, me falavam que eu parecia ter pelo menos 5 anos mais que a minha idade real, pelo jeito de pensar. Eu tenho uma mulher dentro de mim, que na maioria das vezes, toma conta. Uma mulher que gosta de jazz, que fuma um cigarro socialmente, que bebe vinho e gosta de sentir a diferença entre um Cabernet e um Merlot, que lê Kafka, que assiste Fellini e que se interessa por línguas. Hoje eu entendi o porque da minha indignação quando estudei em um colégio americano. Eu estava amortecida pelas novas informações e por isso não entendia porque não gostava de ir para a minha escola. As cabeças que eu conheci eram simplesmente muito diferentes da minha. Hoje eu entendi porque reencontrei muita gente que acabou de se graduar. Senti o mesmo sentimento que eu sentia quando estava no colégio. E isso foi bom e ruim ao mesmo tempo. Ruim por trazer a lembrança do amargo que é não ser entendida quando perguntava se alguém gostava de Woody Allen e bom porque sei que não preciso mais passar por isso. Eu posso ser, agora, a mulher que tem dentro de mim. A mulher que na maioria das vezes, toma conta. E quando eu quiser, solto minha criança para brincar também.

Monday, June 21, 2010


So now I'll listen to your stories.
Paris.
Amsterdã.
Londres.
Barcelona.
Madrid.

Lost things.



"(...)e que na distância a gente perde ou esquece tudo aquilo que construiu junto. E esquece sabendo que está esquecendo."



O romance da primavera,
O sorriso das flores,
O arrepio do vento,
O ar que enche os pulmões,
As digitais dos teus dedos.

Sunday, June 20, 2010

Eu preciso escrever. Eu preciso escrever para não fazer algo errado. Eu não vou olhar pro lado, nem pra cima, nem pro horizonte. Tudo vai me fazer lembrar de você. Não posso pensar no mar, na praia, no pier, na casa de madeira, no chinelo que dividimos, na volta do bar, eu com a minha cabeça encostada no teu peito, como bons amigos que se gostam e não conseguem expressar. Não posso pensar no vinho, no beijo roubado antes de dormir, na cabeça fulminando idéias mas o corpo impedindo aproximação. Não vou pensar na tua bochecha, na tua boca, em qualquer uma das duas, porque já não sei mais se o beijo foi em uma ou na outra. Não sei se você virou, se você tentou me beijar, se nós realmente nos beijamos. Às vezes acho que passamos a noite inteira em carícias, mas aí entendo que provavelmente confundo essas memórias com meus sonhos, sonhados tão perto de ti, mas apenas na mente. Se ao menos eu pudesse voltar para aquela noite, para aqueles dias ensolarados, para o momento em que vi teus olhos me olhando disfarçadamente de biquini na praia. A canga para dois, os sorrisos com olhares preguiçosos de quem ouvia Bob Marley e sentia a brisa do mar mais forte por causa do cigarro. O casal da canga do lado em beijos e abraços e você soprando palavras engraçadas e indiretas. Mas o beijo... esse eu ainda não entendo. Esse eu queria repetir. Mas eu não vou pensar. Vou escrever. Não vou olhar pro lado, nem pra cima, nem para o horizonte.

Wednesday, June 16, 2010

Eu admiro o que não presta,
Escravizo quem eu gosto.
Eu não entendo,
Eu trago o lixo para dentro.

Eu abro a porta para estranhos,
Eu cumprimento.
Eu quero aquilo que não tenho,
Eu tenho tanto a fazer.
Eu faço tudo pela metade,
Eu não percebo.

Eu falo muito palavrão,
Eu falo muito mal.
Eu falo muito mesmo sem saber o que estou falando.
Eu falo muito bem, eu minto.

Monday, June 14, 2010

Entertain us.


BFD 2010.

BFD é um festival que rola todo ano em lugares diferentes com bandas que tocam na rádio rock de San Francisco, a Live 105. Eu gosto muito dessa rádio, porque a maioria das bandas que tocam nela são muito legais, mas sempre rola alguns lixões. Esse ano, o festival rolou em Mountainview, mais conhecido como Silicon Valley, onde ficam as maiores companias de computadores do mundo. O Shoreline Theater é um lugar aberto, muito legal. Eu já tinha ido antes, assistir Moby, mas dessa vez, foi mais legal. O festival tinha muita banda... várias que eu gosto, outras que não gosto tanto. Perdi as que mais queria ver, que era Cage The Elephant, Temper Trap e Geographer. Mas consegui assistir Silversun Pickups, Hole(sim, com a Courtney), Deftones e Sublime with Rome. Silversun foi bem legal, a voz do Brian Aubert é uma loucura e realmente parece uma mulher cantando, até mesmo ao vivo. Hole foi um show estranho. Acho que ninguém da platéia gostava muito da Courtney, então uma galera vaiava. Não gostei dela também... achei-a muito grossa e sem classe. A música também não estava maravilhosa, não curto tanto Hole. Enfim, no me gustó. Depois rolou Deftones, que foi o melhor show da noite. Os caras mandaram muito bem... a banda é maravilhosa, rock n' roll pesado. Banda pra se ver o show. E a última e mais destacada da noite foi o Sublime, para sentir-se na Guarda do Embaú. Muito gostosinho... achei que o Sublime não era nada sem o Bradley Nowell, mas o Rome mandou super bem no show. Tudo começou devagar, mas a galera animou tanto que foi assustador. Os fãs são super alucinados e sabem todas as letras das músicas. Muito bom de ver. No fim, fiquei feliz de ter assistido as bandas que assisti, apesar de ter perdido as que mais queria ver. A real é que todas as bandas que eu vi eram muito boas e valeu a pena ter ido. Music is never enough.

Assuntos de Cinéfilo.


Everybody's Fine.

É, o Robert De Niro é um docinho de festa de criança. Adoro seu trabalho, principalmente quando ele era mais novo. Hoje em dia, ele continua mandando muito bem. Everybody's Fine é um filme muito agradável, mas ao mesmo tempo, incómodo. Assuntos de família são sempre difíceis de assistir, principalmente por serem muito sinceros e fazerem o público se identificar. O approach do filme é simplesmente o íntimo de uma família comum, com seus problemas e dificuldades. A história é boa, a fotografia é legal e a atuação é o melhor. Muito natural e bonita. Recomendo.

Friday, June 11, 2010

Why I love the World Cup.

Yoann Gourcuff.
Além de tudo, fala francês.

Assuntos de Cinéfilo.


Mutum.

Dormi. De verdade. Não sei se é porque estava cansada ou se o filme era realmente muito parado. Achei a filmagem extremamente desconectada e estranha. Nada me prendia à tela. Mas dormir por dormir, só cochilei. Não consigo dormir em filmes, sempre preciso terminar uma história que começa. O filme é brasileiro, dirigido por Sandra Kogut. O roteiro é sobre um menino muito pobre que vive com sua família no sertão brasileiro. Em geral, o filme mostra as dificuldades da vida sertaneja. O assunto é muito variável, pode acabar em um filme brilhante ou uma catástrofe. Não achei "Mutum" um desastre completo, mas mudaria muitas coisas se eu fosse o diretor. Daria um toque bem mais ativo e rápido, principalmente nas mudanças de cenas. É isso.

Assuntos de Cinéfilo.


Las Mantenidas Sin Sueños.

A tecnologia é realmente algo impressionante. Hoje, temos tantas opções sobre tudo que fica até difícil escolher certas coisas. Fui viajar fim de semana passado e constatei que o avião da Virgin America é realmente muito legal. As opções de filmes que tinham na telinha eram impressionantes... parecia um netflix mais limitado. Entrei diretamente na parte que dizia "foreign films", para ver o que tinha de bom. Filmes de vários países, com diversos roteiros muito interessantes. Decidi ver um argentino, "Las Mantenidas Sin Sueños". Maravilhoso filme. É possível ver o quão independente o filme é, pois assim como na vida, nada é perfeito. Tudo muito natural e bonito, com a cultura argentina bem acentuada. Gostei bastante do roteiro, me lembrou um pouco a minha história, apenas bem mais difícil. História boa, atuação interessante(porque realmente não foi maravilhosa), fotografia bonita. Me gustó. Recomendo.
Sobre o teatro: "Essa é uma profissão muito dura! Poucos são os que nela permanecem... e, assim mesmo, somos esbofeteados diariamente!" (Natasha Richardson, postado por Chico Nogueira).

Tuesday, June 8, 2010

I don't give a shit.

(no, I actually do)

Monday, June 7, 2010

"tudo desse mundo..."

Sunday, June 6, 2010

E depois do primeiro beijo, eu corri. Fui embora, mas você não deixou. Você tinha pernas longas, corria mais rápido. Senti a tua mão puxar a minha e assim que te senti querendo que eu ficasse, me virei para te olhar e você me deu mais um beijo. Você tinha braços grandes, fortes, tatuados. O cabelo encaracolado e cortado de um jeito estranho fazia ondas bonitas que me faziam suspirar. Teus óculos embaçavam com nossos beijos desesperados e assim que eu juntava as minhas pernas atrás das tuas costas, você abraçava minhas coxas. Você me segurava pela cintura e aguentava todo o meu peso, como se eu fosse uma pluma. Você então suspirou, parou de me beijar e falou entre fortes respirações, com o nariz encostado no meu: você é maravilhosa.
"Mas ao menos nesse agora, eu quero ser como eu sou e como nunca fui e nunca seria se continuasse." Caio.

Saturday, June 5, 2010

fotos antigas.
-Hello?
-Yes. Could I talk to James, please?
-James is not working now. Do you want to leave a message?
-What do you mean he's not working now?
-He has a day off today, darling. That's what my calendar says.
-Can you check that again? I'm pretty sure he should be at work.
-Dearest, my calendar is right in front of me and there's a big red sign in the fourth of august: James, OFF. Besides, he told me he had something very important to do today.
-Yes, of course he did.
-Again, do you wanna leave a message?
-No, it's alright. I'll try his cell phone. Thank you.

Cindy tries to call James' cell phone, but he doesn't answer. Answering machine.
She thinks a little bit and gives another call.

-Yes?
-Karol, my dear.
-Can I help you, Mrs. Kramer?
-Do you know where's James?
-Not really. Last time I saw him, he was at Robert's party.
-Alright. I'll try his phone again. Are you ready to go?
-Yes, I'll be downstairs in ten minutes.
-Alright, dear. I'll see you in a bit.
-Thank you for the ride, by the way.
-Oh, you're very welcome. I just hope we can find him.
-He always turns up... last minute, but he does.
-Yes. Ten minutes. Deal.
-Deal.

Cindy tries James' phone again.

-God, where the hell have you gotten yourself into, James(he still didn't answer)?
-Hmmmm... hi-llo?
-James? James? Oh, my, James! Where are you? Are you crazy? Do you wanna kill your poor mother?
-Hey, mom! What's ... up?
-What's up? This is the best you can tell me right now? Nothing's up, everything is down. I'm very worried about you... I have been trying to call you the whole day. You're not at work, your girlfriend has no idea where you are, you vanished from the world... if I have a heart attack, you know who's fault it was!
-Oh, mother... I love it when you're mellow like that.
-Are you mocking me? Are you crazy? You're drunk! Oh my god, you're drunk! What do I do with you, child?
-Awww, mother... why do you have to do this?
-Tell me!!! Are you drunk or not?
-No, mom, I just woke up... that's all.
-What time did you go to bed last night?
-Remind me again how old I am.
-But today, James! Today!
-I just wanted to sleep in for a little bit more!
-Today!!!!!! Today...
-What's up, mother? What's up today?
-Tiffany, James. Do you still remember your sister, Tiffany? Your beloved sister who cares so much about you?
-OH. MY. GOD.
-Yes, James. That's what you should be saying. Thank God.
-Fuck, it's her wedding.
-Get down in half an hour, I'll be waiting in the car. Do not take any longer.
-I'm so sor...
Hangs up.

-Man... I'm not drinking anymore.

Friday, June 4, 2010

É porque quando você aparece, eu tenho vontade de voltar atrás. Acho isso uma coisa comum. Todos que eu vejo são assim. Não aguentam a vontade, o desejo, a paixão e até mesmo o passado. Não consigo mais contar as vezes que me pediram conselhos sobre a renovação de um amor e eu sempre tive a mesma opinião. Entendo agora que a vida é mais complicada que pensamos. Não entendo, até vivenciar. É possível imaginar, mas a sensação só chega mesmo à boca do estômago quando é verdadeira, sólida, concreta. Eu quero fugir.

Wednesday, June 2, 2010

"Sinto hoje, no coração, um vago tremor de estrelas."

Lorca.
"Because I desperately need to sleep with you again."

Tuesday, June 1, 2010

Margarita has a strange appeal.
Sways between suthers on a broke heel.
Of course her desires, always messed up.
She rather be scarred than scarred with love.

In conversation, she often content.
Customs builds customs that have all dead-ends.
She found her courage in a change of scene.
The sunday social would be short it's queen.
All her best years spent distracted
By this tired re-enaccments.
With the right stuff
she would try her chances
Somewhere else.

There he is a step outside of view,
Presiding the words he hope she might persuit.
Night upon night of faithful lie shore.
He only convinces legs across the floor.

Please, don't watch me dancing.
Oh, no, don't watch me dancing.

Something changes when she glances.
I'll have to teach you what romance is.
With the right stuff
they tried their chances
Somewhere else.

Please don't watch me dancing,
don't watch me dancing.
Please don't watch me dancing,
don't watch me dancing.