Me larga, não enche. Você não entende nada, eu não vou te fazer entender. Me encara de frente. É que você nunca quis ver, não vai querer, não quer ver. Meu lado, meu jeito, O que eu herdei de minha gente, nunca posso perder. Me larga, não enche, Me deixa viver. Cuidado, óxente! Está no meu querer poder fazer você desabar Do salto, Nem tente Manter as coisas como estão porque não dá, não vai dar. Quadrada, demente, A melodia do meu samba põe você no lugar Me larga, não enche, Me deixa cantar. Eu vou clarificar a minha voz Gritando: nada mais de nós! Mando meu bando anunciar, Vou me livrar de você. Harpia, aranha, Sabedoria de rapina e de enredar, de enredar. Perua, piranha. Minha energia é que mantém você suspensa no ar. Pra rua! Se manda, Sai do meu sangue, sanguessuga, que só sabe sugar. Pirata, malandra, Me deixa gozar. Vagaba, vampira. O velho esquema desmorona desta vez pra valer. Tarada, mesquinha. Pensa que é a dona, eu lhe pergunto: quem lhe deu tanto axé? À toa, vadia. Começa uma outra história aqui na luz deste dia D Na boa, na minha, Eu vou viver dez, Eu vou viver cem, Eu vou viver mil, Eu vou viver sem você!
Thursday, July 1, 2010
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