Tuesday, September 30, 2008
Sunday, September 28, 2008
Saturday, September 27, 2008
Tente apagar este teu novo engano.
Tente me amar pois estou de amando.
Baby, te amo, nem sei se te amo.
Tente usar a roupa que eu estou usando.
Tente esquecer em que ano estamos.
Arranje algum sangue, escreva num pano.
Pérola Negra, te amo, te amo.
Rasgue a camisa, enxugue meu pranto.
Como prova de amor, mostre teu novo canto.
Escreva num quadro em palavras gigantes.
Pérola Negra, te amo, te amo.
Tente entender tudo mais sobre o sexo.
Peça meu livro.
Querendo, eu te empresto.
Se intere da coisa sem haver engano.
Baby, te amo, nem sei se te amo.
Friday, September 26, 2008
Os sons do mundo.
Parece-me que vem de um café do outro lado da rua, chamado ''Café des Deux Moulins''.
A fumaça do meu cigarro me cega os olhos e eu os fecho, condenada a ouvir os sons que me rodeiam.
Dou mais uma tragada. Já está no fim. Minha imaginação grita, como se precisasse sair de cada poro do meu corpo.
Ouço crianças. Maldito cigarro.
O jazz agora era tão leve que podia-se comparar a uma Bossa Nova.
Minhas linhas acabaram. E o cigarro também. Ascendo mais um, preciso me refugiar em algum vestígio sombrio do mundo.
As palavras continuam a serem escritas em um papel de bala.
Bala de menta, aquelas que detesto.
Agora consigo ouvir, ainda de olhos fechados, o tintilhar dos copos do café antes mencionado.
Escuta. Vê que lindo é. Para mim, é o som mais belo do universo, com excessão do absoluto silêncio.
Meu cigarro vai diminuindo, não tenho pra onde ir. As cinzas se espalham no ar como borboletas cinzas, voando e se infiltrando nos meus cabelos morenos.
Puxo com meu fôlego a última tragada e me deito para ouvir os sons do mundo.
Nós seis.
Batiam panelas, se davam as mãos.
Os seis desciam as ruas.
Virando a noite, dividindo colchão.
Os seis desciam as ruas.
Vestiam japonas em pleno calor.
Os seis desciam as ruas.
Falando nuances, parlando de amor.
Wednesday, September 24, 2008
A perda nos choca.
Os olhos automaticamente se enchem de lágrimas, o corpo permanece intacto e tudo a nossa volta começa a fazer parte de um lugar sem sentido.
A voz falha e de repente vem à mente, a imagem da pessoa querida.
Os momentos de alegria, de excitação, de sofrimento. Aquela pessoa que sempre esteve ali, desde o momento do seu nascimento até a hora da perda. Então vem o sentimento de raiva, quando pensamos no culpado. Começamos a apontar o dedo para o assassino, a doença ou mesmo à própria pessoa falecida. E quando percebemos que de nada adianta culpar, fechamos os olhos e pensamos na culpa. Mas não na culpa exterior, mas sim na interior. Viver e conviver, mas não perceber a pessoa ali. Não dar valor a cada segundo passado ao lado dela. Só de pensar nas vezes que viramos as costas porque aquela pessoa fez uma coisa errada ou mesmo para o seu bem. E daí então as lágrimas aparecem, mostrando arrependimento e pesar por tudo que foi deixado para trás. E agora? Tem volta? Onde está a saída para a morte?
Assuntos de Cinéfilo.
Truffautniano.
Extremamente francês anos 70, com muita sutileza e naturalidade.
Amei o filme e a idéia. A maioria dos atores do set são crianças de dois a dezessete anos. O filme não é centrado a uma situação específica, o que é o mais legal de tudo. Todas essas crianças têm histórias e situações interessantes e diferentes. François mostra a energia e a vontade de saber sobre o novo que as crianças sentem. Os meninos, querendo ver uma calcinha da professora ou uma garota querendo usar sua bolsinha fedida e feia para ir a um restaurante chique com seus pais. Brilhante e muito sutil.
Assuntos de Cinéfilo.
Um dos melhores filmes assistidos na minha vida.
Claro que de Almodóvar(olhinhos rolam), Javier Barden e uma pequena participação de Penélope que simplesmente arrasa quarteirões e faz o filme virar uma coisa de louco na primeira cena. Com uma história complicada e brilhante, Almodóvar faz, com a maior sutileza, o filme dar uma reviravolta incrível. Os personagens vistos primeiramente de um jeito, são vistos completamente diferentemente no final. Tudo no filme é maravilhoso. Fiquei em catarse.
Assuntos de Cinéfilo.
Namesake é extremamente interessante para quem sabe o sofrimento e a dura adaptação que uma pessoa passa quando muda-se de país(principalmente se os países são muito diferentes). O filme conta a história de uma família indiana que passa a morar nos Estados Unidos por anos, criando seus filhos nesse país tão dissemelhante do seu. As crianças acabam tornando-se pessoas diferentíssimas do que seus pais são e sempre foram, na Índia. Um drama bonito, sobre culturas e seus conflitos.
Xô xuá!
Você vem não sei de onde,
Fica aqui, não vai pra lá.
Esse negócio da mãe preta ser leiteira
Já encheu sua mamadeira.
Vá mamar noutro lugar!
Monday, September 22, 2008
The Fool on The Hill.
Sees the sun going down,
And the eyes in his head,
See the world spinning 'round.
Por você, eu dançaria tango no teto.
Eu limparia os trilhos do metrô.
Eu iria a pé do Rio a Salvador.
Eu aceitaria a vida como ela é.
Viajaria a prazo pro inferno.
Eu tomaria banho gelado no inverno.
Por você, eu deixaria de beber.
Por você, eu ficaria rico num mês.
Eu dormiria de meia pra virar burguês.
Eu mudaria até o meu nome.
Eu viveria em greve de fome.
Desejaria todo o dia a mesma mulher.
Por você, por você.
Por você, conseguiria até ficar alegre.
Eu pintaria todo o céu de vermelho.
Eu teria mais herdeiros que um coelho.
Eu aceitaria a vida como ela é.
Viajaria à prazo pro inferno.
Eu tomaria banho gelado no inverno.
Eu mudaria até o meu nome.
Eu viveria em greve de fome.
Desejaria todo o dia a mesma mulher.
Por você, por você.
Wednesday, September 17, 2008
Tuesday, September 16, 2008
Price e Burton.
Vincent Malloy is seven years old.
He is always polite and does what he is told.
For a boy his age, he is considered nice.
But he wants to be just like Vincent Price.
Saturday, September 13, 2008
Romeu e Julieta.
— Quisera ser teu passarinho.
— O mesmo, querido, eu desejara; mas de tanto te acariciar, podia, até, matar-te. Adeus; calça-me a dor com tanto afã, que boa-noite eu diria até amanhã.
— Que aos teus olhos o sono baixe e ao peito. Fosse eu o sono e dormisse desse jeito! Vou procurar meu pai espiritual, para um conselho lhe pedir leal. (Sai.)
Friday, September 12, 2008
É Filme.
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica.
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga!
É drama, aventura, mentira, comédia romântica.
Um belo dia a gente acorda e humm...
Um filme passou por a gente.
E parece que ja se anunciou, o episódio dois.
É quando a gente sente o amor, se abuletar na gente.
Tudo acabou bem, agora é o que vem depois.
O amor é filme, eu sei pelo cheiro de menta e pipoca que dá quando a gente ama!
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica.
Da felicidade, da dúvida, dor de barriga.
É drama, aventura, mentira, comédia romântica.
É quando as emoções viram luz e sombras e sons, movimento.
E o mundo todo vira nós dois, dois corações bandidos.
Enquanto uma canção de amor, persegue o sentimento.
O suím da ré que sobem os créditos.
O amor é filme e Deus espectador!
Espumas ao vento.
Raiva passageira.
Mania que dá e passa,
Feito brincadeira.
O amor deixa marcas que não dá para apagar.
I am but a fool.
Darling, I love you.
Though you treat me cruel.
You hurt me.
And you make me cry.
But if you leave me,
I will surely die.
Darling, there will never be another.
'cause I love you so.
Don't ever leave me.
Say you'll never go.
I will always treat you as my sweet heart.
No matter what you do.
Oh, Carol.
I'm so in love with you!
Katy.
Nunca gostei de algo tão mainstream, mas a voz dela é boa.
E a letra é ótima para quem costumava cantar gospel.
Thursday, September 11, 2008
Assistir "Assassinos por Natureza".
Cobra, pilantra, mordeu a minha perna
Te dei um tiro, mas errei
Caralho, morde de novo
Filha da puuuuuuta.
Fodeu, cade o remedio??
A farmacia fechou?? Nao, tá logo ali
Vou pegar o remedio e matar geral, pode ser?
Frases nuances de Fuchs.
bundasuada.blogspot.com
Sou eu.
Flamenco.
But, soft! What light through yonder window breaks?
It is the east, and Juliet is the sun.
Arise, fair sun, and kill the envious moon,
Who is already sick and pale with grief,
That thou her maid art far more fair than she:
Be not her maid, since she is envious;
Her vestal livery is but sick and green
And none but fools do wear it; cast it off.
Assuntos de Cinéfilo.
Causa transtorno e necessidade de usufruir da vida o máximo possível.
Um filme belo, inteligente e sentimental.
Sobre a vida, a morte e outros assuntos integrantes.
Discussões são normais depois de assistí-lo, portanto, se fizer, não se surpreenda.
Tipo um Mar Adentro, mas não tão bom. Gostei muito.
Wednesday, September 10, 2008
Saúde.
Dá licença, mas eu vou sair do sério.
Quero mais saúde.
Me cansei de escutar opiniões
De como ter um mundo melhor.
Mas ninguém sai de cima
Desse chove-não-molha.
Eu sei que agora
Eu vou é cuidar mais de mim!
Como vai, tudo bem.
Apesar, contudo, todavia, mas, porém.
As águas vão rolar.
Não vou chorar.
Se por acaso morrer do coração
É sinal que amei demais.
Mas enquanto estou viva,
Cheia de graça,
Talvez ainda faça
Um monte de gente feliz!
Tuesday, September 9, 2008
Monday, September 8, 2008
A Brotherhood of Men.
Imagine there's no Heaven.
It's easy if you try.
No hell below us.
Above us only sky.
Imagine all the people
Living for today.
Imagine there's no countries.
It isn't hard to do.
Nothing to kill or die for.
And no religion too.
Imagine all the people.
Living life in peace.
You may say that I'm a dreamer,
But I'm not the only one.
I hope someday you'll join us.
And the world will be as one.
Imagine no possessions.
I wonder if you can.
No need for greed or hunger.
A brotherhood of man.
Imagine all the people
Sharing all the world.
You may say that I'm a dreamer,
But I'm not the only one.
I hope someday you'll join us.
And the world will live as one.
Trevo de quatro folhas.
Um trevo no meu jardim.
Quatro folhinhas nascidas ao léu
Me levariam pertinho do céu.
Feliz eu seria
E o trevo faria
Que ela voltasse pra mim.
Vivo esperando e procurando
Um trevo no meu jardim.
Debaixo dos meus caracóis.
Um dia a areia branca, seus pés irão tocar.
E vai molhar seus cabelos, a água azul do mar.
Janelas e portas vão se abrir pra ver você chegar.
E ao se sentir em casa, sorrindo vai chorar.
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos, uma história pra contar de um mundo tão distante.
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos, um soluço e a vontade de ficar mais um instante.
As luzes e o colorido que você vê agora.
Nas ruas por onde anda, na casa onde mora.
Você olha tudo e nada lhe faz ficar contente.
Você só deseja agora, voltar pra sua gente.
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos uma história pra contar de um mundo tão distante.
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos, um soluço e a vontade de ficar mais um instante.
Você anda pela tarde e o seu olhar tristonho deixa sangrar no peito uma saudade, um sonho.
Um dia vou ver você chegando num sorriso pisando a areia branca que é seu paraíso.
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos uma história pra contar de um mundo tão distante.
Debaixo dos caracóis dos seus cabelos, um soluço e a vontade de ficar mais um instante.
Sunday, September 7, 2008
Assuntos de Cinéfilo.
Mirrors até que superou um pouco minhas expectativas.
De início, não estava levando a sério, achava que sairia algo do tipo "O Grito" ou "O Chamado - Americano". Mas o pior é que ficou bonzinho, com uma boa história e sem muitos efeitos trashs. O roteiro é bom, mas não gosto de filme que não se resolve no final, com algumas excessões. Mas no resto, o filme ficou bem feito. Eu até grudei na cadeira.
Assuntos de Cinéfilo.
Um tango.
Saturday, September 6, 2008
Friday, September 5, 2008
Thursday, September 4, 2008
O Meu Amor.
Wednesday, September 3, 2008
Anjo Pornográfico.
– Todo amor é eterno e, se acaba, não era amor.
– Toda mulher bonita é um pouco a namorada lésbica de si mesma.
– No Brasil, quem não é canalha na véspera, é canalha no dia seguinte.
– O Sábado é uma ilusão.
– Aos dezoito anos, o homem não sabe nem como se diz "bom dia" a uma mulher. O homem devia nascer com trinta anos feitos.
– O amigo trai na primeira esquina. Ao passo que o inimigo não trai nunca. O inimigo é fiel. O inimigo é o que vai cuspir na cova da gente.
– Toda mulher gosta de apanhar.
– O Natal já foi festa, já foi um profundo gesto de amor. Hoje, o Natal é um orçamento.
– Qualquer menino parece, hoje, um experimentado e perverso anão de 47 anos.
– Se cada um conhecesse a intimidade sexual dos outros, ninguém cumprimentaria
ninguém.
– Toda unanimidade é burra.
Nelson Rodrigues.
Tuesday, September 2, 2008
3 de Setembro.
3 de setembro, marcado na minha agenda.
Em volta de corações e sorrisos, o nome ISA se destaca.
Grande, porque é assim que ela se identifica no meu coração e na minha vida.
A menina que me trouxe uma outra maneira de ver o viver, de amadurecer.
Uma amiga que quase considero como uma filha, de tão pequena que é, às vezes. Sinto-me maternal ao dar-lhe inúmeras dicas sobre o pouco que sei, mas também me sinto feliz de dividir com ela, gargalhadas e sarros.
Minha pequena grande Isa, cada dia mais mulher, cada dia mais guria.
Indecisa, carinhosa, generosa e sempre fazendo para os outros, o melhor.
A cunha do meu côre. A Isa que amo e admiro, sempre.
Viva!