— É quase dia; desejara que já tivesses ido, não mais longe, porém, do que travessa menina deixa o meigo passarinho, que das mãos ela solta – tal qual pobre prisioneiro na corda bem torcida – para logo puxá-lo novamente pelo fio de seda, tão ciumenta e amorosa é de sua liberdade.
— Quisera ser teu passarinho.
— O mesmo, querido, eu desejara; mas de tanto te acariciar, podia, até, matar-te. Adeus; calça-me a dor com tanto afã, que boa-noite eu diria até amanhã.
— Que aos teus olhos o sono baixe e ao peito. Fosse eu o sono e dormisse desse jeito! Vou procurar meu pai espiritual, para um conselho lhe pedir leal. (Sai.)
— Quisera ser teu passarinho.
— O mesmo, querido, eu desejara; mas de tanto te acariciar, podia, até, matar-te. Adeus; calça-me a dor com tanto afã, que boa-noite eu diria até amanhã.
— Que aos teus olhos o sono baixe e ao peito. Fosse eu o sono e dormisse desse jeito! Vou procurar meu pai espiritual, para um conselho lhe pedir leal. (Sai.)
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