Friday, January 2, 2009

Acabou a luz.

Assim como quando a luz acaba.
Silêncio e um susto repentino.
As cortinas parecem que balançam com mais tenebrosidade e suas sombras se dissipam por uma sala que parece ser muito maior agora que em um dia comum.
No quarto escuro, só se vê as silhuetas de objetos estranhos que sabemos o que são, mas que naquele momento, nos esquecemos. À mente, trespassam os piores filmes de horror que já assistimos. O cheiro de vela prevalece à todos os outros, mesmo o chulé. E assim, todos se encolhem a um canto, querendo se proteger de algo que não sabem exatamente o que.
Sem luz, sem brilho, sem claridade perdemos a cabeça.
E dormimos até o tedioso amanhecer.

1 comment:

Francisco Budny said...

"...zé da cruz!" HA ¬¬'

Beijo Bruna.
Fiz a assinatura do teu blog haha, comecei um também. Até amanhã.