The Red Shoes.
Incidentalmente, me vi entrando no cinema vestindo um sapatinho vermelho que comprei semana passada. Mas ao fim do filme, não queria ter saído de casa com eles. Hehehe. Perigosas sapatilhas vermelhas. Que lindo tema para um filme, não? Pois para mim, é um ótimo motivo para criar arte. Primeiro, sapatilhas, que são lindas e leves. Segundo, vermelho, que é a cor da paixão, da raiva e de tantos sentimentos fortes e bem definidos(e também minha cor favorita). E terceiro, perigoso, que é uma das características que ficam melhores em filmes. A UCLA remasterizou o filme de 1948 e divulgou para o mundo em uma forma mais plausível e moderna. Então o The Rafael, o meu cinema favorito de Marin resolveu passar o clássico em um domingo de sol. E eu como não sou boba, deixei o sol um pouquinho de lado e fui assistir a essa beleza. Um filme lindo, literalmente. Se me pedissem para definir o filme com uma palavra, diria perfeição. Os atores, a dança, a música, as idéias... tudo perfeito, tudo lindo! Para mim, esse filme marcou muito. Em um momento, me identifiquei muito com o filme, quando alguém pergunta para a dançarina "Porque você dança?". Então ela responde com a pergunta: "Porque você vive?". Então uma resposta sái automaticamente: "Bom, eu devo viver". E para terminar, ela fecha com: "Bom, eu devo dançar". Isso deve se encaixar para qualquer artista que sabe exatamente a sensação que é amar a sua arte, seja ela qual for. É lindo vê-la dançar com tanto amor no filme e isso me lembra minha paixão e meu amor pelo teatro, então, para mim, a história significa muito. E o final é exatamente como me imagino. Infelizmente, é. Por ser dolorido, sofrido, mas apaixonante. A arte nas veias, até o fim da vida. Entende? Então assista.
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