Tuesday, March 31, 2009

Dois anos e uma vida.


Não te amo como se fosse rosa de sal, topázio ou flecha de cravos que propagam o fogo: te amo secretamente, entre a sombra e a alma.


Te amo como a planta que não floresce e leva dentro de si, oculta, a luz daquelas flores, e graças à teu amor, vive escuro em meu corpo o apertado aroma que ascende da terra.


Te amo sem saber como, nem quando, nem onde, te amo diretamente sem problemas nem orgulho: assim te amo porque não sei amar de outra maneira.


Se não assim deste modo em que não sou nem és tão perto que a tua mão sobre meu peito é minha tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho.

Exatamente dele pra mim, e recíproco, há dois anos atrás, com rosas colombianas no meio de beijos e lágrimas.

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