Saturday, March 7, 2009

Lençóis e mãos.

No quarto a meia luz as suas pernas misturavam-se ao lençol florido, os braços dele se perdiam por entre sombras e penumbras e seus corpos confundiam-se em ausências e presenças... De olhos fechados, ela sentia que as linhas do seu próprio corpo o guiavam numa dança infinita e não precisava de mais nada, apenas desse eterno bailar que por entre toques e cheiros fazia com que todos os sons se perdessem em loucoscompassos.

Olívia D'Agnoluzzo.

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