Monday, September 6, 2010

Amor é bossa nova. Sexo é carnaval.

Thursday, September 2, 2010

Nos dois estavamos sentados na areia da praia, a garrafa de vinho jogada em um canto, as bocas ressecadas de tantos cigarros que fumamos. Voce usava uma blusa azul de algum festival de musica que acontece na Inglaterra todo ano e uma bermuda jeans. Seus bracos eram longos e magros e sua cabeca descansava nos joelhos. Eu nunca tinha visto cabelos tao loiros quanto os seus. Voce entao me fitou com olhos bebados e me falou com seu sotaque de Birmingham: Do you want to dive in?
A agua era clara e a noite era escura. Eu levantei da areia, parei na tua frente e tirei meu vestido de cerejas. Voce me olhou por segundos que pareciam seculos. Meu cabelo esvoacava na brisa leve que o mar trazia, meu corpo quase que fundindo-se ao o mar. Estendi minha mao para alcanca-lo e voce entao levantou-se e despiu-se tambem. Nao havia mais ninguem na praia, apenas dois corpos nus se olhando. Me virei e sai correndo em direcao ao mar. Voce me olhava e lembrava de uma cena de um filme que viu, com uma bela india nua entrando no mar. Entao voce me seguiu.
Eu? O que eu quero em um homem?
Eu quero um homem que tenha amado antes.
Um homem que tenha mudado muito fisicamente, moralmente e ate espiritualmente.
Um homem que tenha mais de 50 carimbos no passaporte.
Um homem que deite no colo da avo e durma com o pouquinho de cafune que ela faz.
Quero um homem que ja pensou seriamente em matar alguem.
Quero um homem que seja maior e menor que eu.
Quero tambem um homem que de risada quando leva um tombo.
Um que ja trabalhou em um filme mas prefere tocar musica.
Um homem que nao tenha vontade de ser rico.
Um homem que me leve para uma cabana na floresta uma vez por ano.
Um homem que grite comigo embaixo de chuva forte, me estapeie e depois me de um beijo de cinema.
Um homem com a testa grande, cabelo curto e barba.
Um homem que nao saiba amarrar os sapatos do mesmo jeito que eu sei.
Um homem inteligente.
Um espanhol de Madrid.
Um homem que dance na frente das pessoas, mas seja timido de alguma maneira.
Um homem que saiba tudo sobre cameras.
Um homem que roa as unhas.
Um homem com muitas tatuagens e algumas cicatrizes.
Um homem que goste de transar em praias, avioes, banheiros publicos, escadas, bibliotecas, locadoras, carros, trens e salas de aula.
Um homem que nao use alianca.
Um homem com pes grandes.
Um homem que entenda sobre vinhos e fale sobre eles com entusiasmo.
Um homem que toque mais de tres instrumentos. Um musico.
Um homem que escreva coisas belas.
Um homem que goste de lareiras e inverno, mas que ame o verao, a praia.
Um homem que me assista quando eu durmo e um que diga que me ama toda pascoa de manha.
Um homem que tenha um brilho no olhar, uma vontade de viver, experiencias, estrada e mais ainda. Muito mais.

Tuesday, August 31, 2010

Foi como um vômito. Eu precisava te tirar do meu corpo. Tentei de tudo para melhorar a situação. Tentei pílulas para crise de pânico, sexo com outras pessoas, auto-humilhação em público, terapia, yoga, ciclismo. As pílulas acabaram rápido demais, meu médico não me prescreveu mais doses. O sexo foi inútil e frígido, além de me deixar com peso na consciência. A auto-humilhação me fez sentir mais real, mas daí veio o significado da palavra "humilhar" e senti que não era saudável. Terapia, entediante. Yoga, inflexibilidade. Ciclismo, detesto bicicletas. Pensei em desenhar, mas sou péssima com as mãos. Pensei até em me jogar da ponte, mas nas quarta-feiras eles fecham a canaleta e ninguém pode entrar, a não ser ciclistas. Eu odeio bicicletas. Então te contei o que acontecia. Foi como um vômito. Como espantar uma mosca do ombro com um leve tapa. Claro, a mosca picou, a larva ficou dentro da pele, danada de tirar. Mas o vômito, o momento da anunciação foi um, dois, três. Uma caspa caiu. Um elevador chegou no andar. Você saiu da minha vida como um vômito sai do estômago. E eu precisei te vomitar.
Às vezes eu vejo meu passado parar do meu lado. Em um carro velho parado no sinal, em uma gravata amarela que vejo na rua, em um cd quebrado e jogado na calçada. E daí me vem uma pergunta na cabeça. Uma pergunta que eu sempre irei me perguntar quando te ver na toalha branca e feia que você usava pra se secar: será que você se arrependeu de ter me achado ou de ter me deixado?
Morri de amor.

Sunday, August 29, 2010

O Eremita.




A Revelação indica o processo de descoberta dos dons. Mostra a figura do velho, um eremita que carrega sua luz como símbolo da confiança na sabedoria que construiu. Consciente de que encontrou seus verdadeiros valores.
Ao redor de três anos atrás, você estava se sentindo como um peixe fora d'água, como se tivesse perdido o rumo, o sentido de vida, a integração em seu ambiente. Por isso, você penetrou dentro de si mesmo em busca dos seus próprios valores. Você se isolou para reconhecer o que era seu mesmo, ideais de vida, seus dons. Você estava em busca do que é valioso para você e em você, o que na realidade lhe interessa e anima.
Com essas respostas, você foi iluminando seu interior como uma caverna. E de um ano e meio para cá, você encontrou uma porta. Ao abrí-la visualizou um mundo que tem tudo a ver com você. Onde você é alguém e pode realizar o que sempre sonhou. Mas, era bom demais para ser verdade. Por isso, você vem desde então testando. Será que posso realmente confiar que achei o que estava buscando? Essa maneira de ser eu mesma(o) e ser bem recebida(o)?
Neste momento você está tendo todas as confirmações de que você pode confiar nas verdades que encontrou. Você está identificando seu espaço, as pessoas que combinam e pensam como você. Enfim, você está saindo do isolamento em que vivia e encontrando canais que se indentificam muito com você para se expandir.
Portanto é um momento de muitas descobertas, que vem acontecendo de um ano e meio para cá, mas que tem sua confirmação neste momento. Revelações de estórias que trazem explicações importantes para você se libertar de magóas, dívidas, desintendimentos.
Oportunidades para você revelar seus dons, sua sabedoria. Como também iluminar sua Alma Gêmea, no meio talvés de pessoas já conhecidas.

Ideais e idéias. Verdades vindo à tona. Identificação da solução de problemas. Você está saindo do isolamento em que vivia. Encontra um ponto de conexão onde ela pode usar o que encontrou. É uma carta que mostra a pessoa num isolamento passado e saindo dele no presente. É uma carta importante, pois ela afirma que a pessoa vem encontrando respostas para aquilo que buscava - Solução de problemas.

Quando ela sai, no presente, mostra a pessoa um pouco desconfiada, pois apesar dela ter revelado coisas importantes, ela ainda tem medo de que a luz se apague. É normal o manto estar cobrindo a lamparina - é uma carta que mostra você encontrando o seu sentido de vida, você descobrindo qual é a sua profissão, descobrindo a sua alma gêmea - seus dons. Enfim, sempre novas descobertas.

Traz revelações, soluções.

Thursday, August 26, 2010

E agora vamos devagar. Não tem pressa. Eu só quero te beijar os lábios sem pensar no que somos, no que temos. Só quero tocar sua pele, brincar com a tua barba, deitar no teu peito. Eu só quero ir devagarzinho. Eu só quero te amar sem te ter.
Eu não sabia o quanto eu era feliz até você sair da minha vida. Não sabia que eu era tão feminina, tão viva, tão independente. Às vezes penso que fui feliz com você ao meu lado. Acho que fui. Fui, sei que fui. Mas eu tinha um medo que não sabia como tirar de mim. Acho que eu não sabia que eu tinha esse medo. Você plantou o medo em mim. Uma semente bem pequena que quase não se manifesta, mas com o passar dos anos, cresce e toma conta, paralisando toda a percepção que eu tinha do que me acontecia. Agora eu consigo entender. Agora meu respirar é mais leve, meu andar é suave. Eu sinto prazer quando me percebem, não vergonha, culpa. Sinto um poder que não sentia antes. Algo que penso que só mulheres que viveram felizes e sozinhas por um tempo conseguem entender. Eu não quero ninguém. Eu quero sentir essa liberdade por mais um tempo. E assim que eu me cansar, quero me enlaçar em braços amorosos e quero continuar sentindo que eu sou eu mesma, não os braços que me tomam. Eu sempre serei eu. Nunca mais quero ser você.

Saturday, August 21, 2010

- Foi como um trator eterno no coração. Quando eu vi, eu tinha passado a vida insatisfeito. Meu coração era uma terra salgada em excesso. Era uma terra de sal e pedra. A lembrança dela era constante, era o trator eterno. Eu habitava meu coração e só tinha uma enxada. Cultivava pequenas hortas magras e temporárias que acabavam sempre alcançadas pelo trator, que era praticamente do mesmo tamanho que meu coração. Muitas vezes, no lugar do trator eu enxergava a mulher, mas era fruto da minha incapacidade, já bastante conhecida, de dissociar ver e querer. Querendo ver minha vontade realizada, eu via aquela mulher cuidando de uma horta lá em Bocaiúva, a gente tomando um espumante na frente da fogueira depois de ter colocado os filhos para dormir, a gente chapado tirando a roupa, eu duas horas beijando as pernas dela. Era o que eu via no lugar do trator eterno. Isso acontecia por pouco tempo, o mais era ver o trator, era cair chorando no sal e aos poucos ir perdendo os dentes nas pedras. Quando eu vi, eu tinha passado a vida insatisfeito. Podia ter tentado amar o trator.

Do Gabriel.

Thursday, August 12, 2010

Por um longo tempo, eu decidi não olhar mais para tuas fotos. Não tinha força de olhar no teus olhos, mesmo que você não estivesse realmente ali. Hoje eu acordei com nostalgia, vontade de olhar minha caixa de recados do passado. Entre cartas e lembranças, achei uma fotografia preta e branca de você, olhando para a câmera com a cara que você costumava fazer quando posava para a foto. Teus olhos castanhos, que mesmo no preto e branco, se destacavam, a pele bem branca de quem não via o sol há muito tempo, a boca um pouco rachada, a barba mal-feita, o cabelo longo e liso e um sorriso de canto de boca, porque você não sorria com dentes em fotos, a não ser quando eu aparecia também. Te olhei por um tempo longo, entrei nos teus olhos mais uma vez, como se fosse nos velhos tempos. Peguei uma lupa nova que comprei, olhei sua pele bem de perto, seus olhos, seu pescoço. Tentei achar o que já não via mais. A sensação de te olhar novamente foi estranha, assim como a primeira vez que te vi. Foi como se eu não tivesse o direito de olhar nos teus olhos e me aprofundar. A única diferença é que na primeira vez, eu não tinha intimidade suficiente para fazer isso e desta vez, a intimidade tinha se dissipado no ar, como uma fênix mitologica que nasce, cresce e morre, deixando apenas cinzas pelo chão. O que eu via em você eram as cinzas. Eu te achei bonito, muito bonito. Por um segundo, senti um aperto no peito e então respirei. O aperto passou e eu começei a te olhar como a beleza que não via há muito tempo. Tentei lembrar da tua voz. Acho que esqueci. Olhei pela última vez para a íris e vi algo que nunca tinha reparado naquela singela foto. Vi bem dentro das meninas dos teus olhos, conforto e amor ao me olhar tirando a foto.

Monday, August 9, 2010

Minha casa é a mesma,
eu moro no mesmo lugar.
O jardim não mudou,
as flores são iguais.
Inverno, verão,
ao norte, ao sul.
Tudo mudou
Quando você se foi.
Agora o jardim parece mais vivo,
as cores mais fortes,
minha casa é mais minha,
meu lugar é só meu.

Sunday, July 18, 2010

-Você já amou alguém?
-Não... acho que não.
-Nem em segredo?
-Porque você acha que segredo se chama segredo?
-Não muda de assunto... você já amou alguém em segredo?
-Não sei... talvez. Talvez um segredo que eu nunca soube...
-Ou talvez que sempre soube.
-É... mais complicado que isso.
-Quanto?
-Mais.
-Quanto mais?
-É quase impossível explicar.
-Então o amor é forte demais?
-É.
-E como pode algo ser tão forte e ser tão bem alojado no segredo?
-Não sei... acho que meu peito é feito de aço.
-Então quer dizer que você realmente amou alguém em segredo!
-...
-Você acha que eu já amei alguém em segredo?
-Ah, você não. Você não consegue fechar a boca nunca.
-É, essa é a nossa maior diferença. Teu peito de aço, meu peito de manteiga.
-Se derrete toda.
-Me derreto.
-...
-Eu amo alguém em segredo.
-...
-Mas se eu contar não seria mais segredo, né?
-Eu não pedi pra você me contar.
-Mas eu quero contar.
-Eu não quero saber.
-Porque não?
-Porque eu sei.
-...
-Posso te dar um beijo?
-Porque?
-Não sei, só pra ver como é o teu beijo.

Thursday, July 15, 2010

What do I do when my heart beats faster?

Sunday, July 11, 2010

Uma janela rosa nos meus sonhos. Acordo estatelada na grama, olho ao meu redor, só vejo a casa, a porta, a janela rosa dos meus sonhos. Não sei porque, mas meu coração acelera, a chuva começa a cair e escuto estrondos de trovões ao longe. Procuro por algo nos bolsos do meu vestido molhado, mas não encontro nada. Saio correndo na direção oposta da casa de madeira, tentando achar algo além daquilo que vejo. Chego à beira de um abismo, onde tudo acaba em mar. "O mundo acabou", penso. Meu coração agora bate muito forte, tão forte quanto a chuva que cái sobre o chão que piso, descalça. Assim, volto correndo para a casa, arrombando a porta e entrando com força. Na sala de jantar, uma família está apreciando um jantar fabuloso, com copos de cristal cheios de vinho e um enorme peru no centro da mesa, recheado com diferentes encrementos. O pai olha para a minha direção, de relance, e volta o olhar para a filha mais nova, sentada do seu lado. Ela levanta da cadeira com seu conjunto de cetim azul brilhante e me oferece um pedaço de gelatina rosa escuro. Em um segundo, a família some e eu, sozinha, experimento o estranho pudim gosmento. Sem saber distinguir o gosto, ponho tudo para fora, com medo que seja algo nocivo. Bato palmas no ar e - tenho certeza que não quis bater palmas no ar! Como foi que minhas mãos tomaram pensamento próprio? Antes de terminar o pensamento, minhas pernas bambas começam a sambar estranhamente, sem sentido. Um pé, o outro pé, levando meu corpo pela sala, pelo quarto e novamente para fora de casa. Agora a chuva já passou, meus cabelos secaram, meu vestido também. O efeito da dança tinha sumido subtamente. Olho para o sol, o sol me olha nos olhos e eu caio no chão, aonde tudo começou.

Saturday, July 10, 2010

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!

Wednesday, July 7, 2010

Monday, July 5, 2010

Tem estilo alternativo. Estilo hippie. Estilo rock n' roll. Estilo pagodeiro. Estilo mano. Tintureiro. Maloqueiro. Patricinha. Indie. Punk. Skin Head. GLS. Drag Queen. Livin' la vida loca. LA style. Barranqueira. A famosa Iemanjá. Velho-com-calça-caqui. Ivan(nada). Diva Glamour. Peruquento. Malandro carioca. Nega-da-Sapucaí. Bicha-louca-nua-da-Castro. Padre de batina marrom cocô. Padre de batina vermelha e dourada super fashionista. Tem estilo Burning Man. Estilo Nova York. Estilo menina baby doll. Estilo bailarina-do-quadro-do-Degas. Estilo parei-nos-80. Estilo Forever 21. Estilo qualquer coisa. Estilo coisa nenhuma. Estilo South Cal. Estilo sou-gostosa-e-sei. Estilo brasileira-de-goiania-com-bota-de-pelinho. Estilo piriguete-da-novela. Estilo vim-de-Marte. Estilo nerd. Estilo esportista-gostosão-de-regata-branca. Estilo finjo-ser-esportista-gostosão-de-regata-branca-mas-tomo-esteróide-mesmo. Estilo gata-garota-de-óculos-fundo-de-garrafa. Estilo, estilo, estilo.

Friday, July 2, 2010

"Um roteiro de intrigas/Para Fellini filmar."

Thursday, July 1, 2010

Feito espumas ao vento.
Me larga, não enche. Você não entende nada, eu não vou te fazer entender. Me encara de frente. É que você nunca quis ver, não vai querer, não quer ver. Meu lado, meu jeito, O que eu herdei de minha gente, nunca posso perder. Me larga, não enche, Me deixa viver.  Cuidado, óxente! Está no meu querer poder fazer você desabar Do salto, Nem tente Manter as coisas como estão porque não dá, não vai dar. Quadrada, demente, A melodia do meu samba põe você no lugar Me larga, não enche, Me deixa cantar.  Eu vou clarificar a minha voz Gritando: nada mais de nós! Mando meu bando anunciar, Vou me livrar de você.  Harpia, aranha, Sabedoria de rapina e de enredar, de enredar. Perua, piranha. Minha energia é que mantém você suspensa no ar. Pra rua! Se manda, Sai do meu sangue, sanguessuga, que só sabe sugar. Pirata, malandra, Me deixa gozar.  Vagaba, vampira. O velho esquema desmorona desta vez pra valer. Tarada, mesquinha. Pensa que é a dona, eu lhe pergunto: quem lhe deu tanto axé? À toa, vadia. Começa uma outra história aqui na luz deste dia D Na boa, na minha, Eu vou viver dez, Eu vou viver cem, Eu vou viver mil, Eu vou viver sem você!

Tuesday, June 29, 2010

Sunday, June 27, 2010

La Pianiste.

Na minha vitrola/ Entertain us.


Slim Cessna's Auto Club - Blovdy Tenant Trvth Peace.

Uma das melhores bandas da cena underground de San Francisco. Assisti ontem, no Bottom of The Hill e não acreditei no som que os caras fazem. O LP é maravilhoso, mas o show é melhor ainda. Não conhecia a banda e dancei até não conseguir andar depois. Rock n' Roll de verdade, às vezes achava que o diabo tinha tomado conta do meu corpo. Hahahahaha. Brega. Quero assistí-los novamente em breve. A banda tem um estilo meio country pesado, tipo The Dead Weather. Tiram sarro da igreja, são extremamente teatrais e interagem com o público ao máximo. Um dos vocalistas, o Munly, é igual ao David Bowie. Não tira nada. O estilo, jeito de dançar e até a voz é igual. Parece reencarnação. E o próprio Slim é... inexplicável. Um cara alto, magro, barbudo, todo vestido de preto, com um chapéu de cowboy e o mais importante: uma voz magnífica. Todo o conjunto da banda fica perfeito. Virei fã de verdade. Mal espero para vê-los novamente. Por enquanto, fico curtindo o Blovdy Tenant Trvth Peace.

Bonne chance, Dani!

Meu pai está no seu caminho para a Europa hoje, acompanhando a banda Os Mutantes em uma turnê que o Sérgio Dias criou. A banda tocará com diversos músicos de meu gosto, como Devendra Banhart(e sim, o Rodrigo Amarante estará lá, trocando uma idéia com meu pai), Funkadelic, Brother Ali, Rodrigo e Gabriela, Gorillaz, Vampire Weekend, Muse, Scissor Sisters, The Dead Weather, Stevie Wonder, Norah Jones, Jack Johnson, Slash, The Flaming Lips, Florence and the Machine, Hot Chip, La Roux, Phoenix, Kate Nash, MGMT, We are scientists, Groove Armada, The Black Keys, Tegan and Sara, Mike Snow, Broken Social Scene, Julian Casablancas, Gang of Four, Nouvelle Vague, Fatboy Slim e milhares de outras bandas, DJS e músicos que vocês podem dar uma olhada no próprio website do festival: http://www.glastonburyfestivals.co.uk/line-up-poster/
Então, a mensagem é "boa sorte". Te amo, Dani! Você merece, assim como sempre soubemos.
Não esquece minhas palhetas e baquetas, eim! Hehehehe.

Saturday, June 26, 2010

A melhor música do Dylan.

Come you masters of war,
You that build all the guns.
You that build the death planes.
You that build all the bombs.
You that hide behind walls,
You that hide behind desks.
I just want you to know
I can see through your masks.

You that never done nothing
But build to destroy.
You play with my world
Like it's your little toy.
You put a gun in my hand
And you hide from my eyes,
And you turn and run farther
When the fast bullets fly.

Like Judas of old,
You lie and deceive.
"A world war can be won",
You want me to believe.
But I see through your eyes
And I see through your brain
Like I see through the water
That runs down my drain.

You fasten all the triggers
For the others to fire,
Then you sit back and watch
When the death count gets higher.
You hide in your mansion
As young people's blood
Flows out of their bodies
And is buried in the mud.

You've thrown the worst fear
That can ever be hurled:
Fear to bring children
Into the world.
For threatening my baby,
Unborn and unnamed,
You ain't worth the blood
That runs in your veins.

How much do I know
To talk out of turn?
You might say that I'm young,
You might say I'm unlearned.
But there's one thing I know,
Though I'm younger than you:
Even Jesus would never
Forgive what you do.

Let me ask you one question:
Is your money that good?
Will it buy you forgiveness?
Do you think that it could?
I think you will find,
When your death takes its toll,
All the money you made
Will never buy back your soul.

And I hope that you die.
And your death will come soon.
I will follow your casket
In the pale afternoon.
And I'll watch while you're lowered
Down to your deathbed
And I'll stand over your grave
'Til I'm sure that you're dead.

Thursday, June 24, 2010

Eu preciso me envolver com pessoas mais velhas. Preciso de gente com os mesmos pensamentos que eu, que tenham ambições e gostem de certas coisas que pessoas mais jovens não apreciam ainda. Desde pequena, me falavam que eu parecia ter pelo menos 5 anos mais que a minha idade real, pelo jeito de pensar. Eu tenho uma mulher dentro de mim, que na maioria das vezes, toma conta. Uma mulher que gosta de jazz, que fuma um cigarro socialmente, que bebe vinho e gosta de sentir a diferença entre um Cabernet e um Merlot, que lê Kafka, que assiste Fellini e que se interessa por línguas. Hoje eu entendi o porque da minha indignação quando estudei em um colégio americano. Eu estava amortecida pelas novas informações e por isso não entendia porque não gostava de ir para a minha escola. As cabeças que eu conheci eram simplesmente muito diferentes da minha. Hoje eu entendi porque reencontrei muita gente que acabou de se graduar. Senti o mesmo sentimento que eu sentia quando estava no colégio. E isso foi bom e ruim ao mesmo tempo. Ruim por trazer a lembrança do amargo que é não ser entendida quando perguntava se alguém gostava de Woody Allen e bom porque sei que não preciso mais passar por isso. Eu posso ser, agora, a mulher que tem dentro de mim. A mulher que na maioria das vezes, toma conta. E quando eu quiser, solto minha criança para brincar também.

Monday, June 21, 2010


So now I'll listen to your stories.
Paris.
Amsterdã.
Londres.
Barcelona.
Madrid.