Tuesday, March 2, 2010


Sento na varanda de casa. A brisa bate nos meus ombros nus. São4:35 da tarde e o sol está começando a ficar com preguiça. A primavera está chegando, as jasmins que plantei no outono passado estão se abrindo. Um cheiro bom entra por minhas narinas. A cerveja está bem gelada. Acabei de tirá-la do congelador. Sento com pernas de índio e escrevo em uma folha de papel laranjada. Acabei de tomar um banho e meus cabelos molhados me dão uma sensação boa de refresco. Eles voam para lá e para cá e fazem contraste com os galhos das árvores que seguem repetidamente em fila no jardim da minha casa. Fico com frio, puxo meu casaco vermelho para cima dos ombros, levanto-me e deixo ali no jardim minha garrafa de cerveja vazia, com uma flor rosa dentro, formando-a num vaso, uma toalha listrada azul e branca e meus chinelos verde-musgo.

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