Ela dormia e sonhava com xícaras quebradas, lustres espatifados no chão e mãos negras e brancas acariciando gatos magros. Abriu os olhos e fechou novamente, pois o sol entrava pela mesma janela do cheiro das jasmins do quintal. Espreguiçando-se, virou para o outro lado, culpando a luz solar pelo seu desperte. Aconchegou-se no travesseiro dele, que estava gelado por causa de sua ausência e levantou com um sentimento de dor e falta. Lembrou que era melhor não acordar.
"Maldito sol."
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