Friday, April 30, 2010

"Please, God, let him telephone me now. Dear God, let him call me now. I won't ask anything else of You, truly I won't. It isn't very much to ask. It would be so little to You, God, such a little, little thing. Only let him telephone now. Please, God. Please, please, please."

Dorothy Parker's "A Telephone Call".

Thursday, April 29, 2010

Images of broken light which dance before me like a million eyes that call me on and on, across the universe.

Tuesday, April 27, 2010

Prego e martelo na mão.

Starting from scratch with a smile in my face.

Monday, April 26, 2010

Happy Coachella!

Voltando para o fabuloso festival das notas musicais, continuo a mostrar as bandas que presenciei, dessa vez, no domingo, dia 18 de abril.


Yo La Tengo.

A primeira banda do dia deveria ter sido De la soul, mas enrolamos na barraca porque estava muito calor e acabamos chegando a tempo de pegar um pouquinho de Yo La Tengo. Eu acho a banda muito legal e apesar de serem americanos(de New Jersey ainda), sempre acho que o som é europeu, por ser tão alternativo. Mas eles tem um dos meus clipes favoritos de todos os tempos, que é o "Periodically Double or Triple". A idéia é tão simples e fica muito bonito. O pedaço que vi do show foi muito legal. Talvez eles toquem de volta no Treasure Island desse ano, quem sabe? Ano passado eles estavam lá. Eu quero muito ir... dizem que é o festival mais indie rock do mundo. Parece que vai ter até Pixies! I hope so.



Julian Casablancas.

Depois do show do Yo La Tengo, abri o schedule pra ver qual seria o próximo show e meu peito apertou. Exatamente no mesmo horário, tocariam Julian Casablancas e Charlotte Gainsbourg. Minha cabeça deu uma volta gigante entre qual show valeria mais a pena. A Charlotte é uma das minhas atrizes francesas favoritas... sempre fui muito fã dela, mas nunca ouvi muito sua música, até porque, é música nova(apesar de ser muito boa). Já o Julian é meu ídolo musical desde que eu tinha quatorze anos. Eu era apaixonada por The Strokes... tinha camiseta, cd, poster, bottom... e apesar de não ter curtido tanto o Julian na carreira solo, resolvi escolhê-lo porque eu tenho muito amor pela música que ele faz. Além do mais, a voz dele é uma das minhas favoritas. O show foi maravilhoso. Nunca suei tanto na vida porque invés de colocarem ele em um palco grande lá fora, botaram ele no Mojave, um dos fechados e pequenos. Não entendi nada, porque o Julian é bem famoso. Como esperado, o show entupiu e eu consegui ficar lá na frente, quase que na primeira fila. Ele é foda. Vozerão, presença de palco e lindo(sééério?). É o tipo de homem que todas as meninas ficam babando. Eu babei e tirei fotos pra poder babar mais em casa. Rs. Palmas para o Julian! Bem que ele podia voltar com o Strokes...



Spoon.


Ninguém me contou o quanto o Spoon cresceu! Vi um show deles em Coney Island em 2005, no meu aniversário de quinze anos. Lembro que era a primeira vez que os escutava e gostei muito. Comprei o cd e tudo depois do show. Agora os vi novamente, cinco anos depois e vou te dizer que eles estão gigantes e com muito poder. Estavam no palco principal, quebrando tudo e com muita gente assistindo e cantando as músicas. Me animei muito de ver os caras assim... fico feliz que eles tenham evoluído tanto. Não quero nem ver daqui mais cinco anos! Hehehe.



Sly and The Family Stone.

Eu não podia perdê-los... tive que dar uma checada rápida, só pra ficar feliz que vi os caras tocando. Sly and The Family Stone é uma das bandas funks que eu mais amo. Eles são muito fodas. Quero muito comprar um LP deles, assim que a minha vitrola chegar. Escutava os caras com 10 anos, de tão pequena. São muito meu passado e o pouco que vi do show me enlouqueceu. Quero vê-los novamente.



Phoenix.


Ô, banda boa. Dessas bandas novas tipo MGMT, Cage The Elephant, Metric e Owl City, Phoenix é minha favorita. Tá, Cage The Elephant também é muito boa, mas ainda não vi o show deles pra garantir(sem problemas: eles tocarão aqui em San Fran no dia 6 de junho e eu já estou lá). Agora, Phoenix é palmas em pé. Demais o show. Demais. É engraçado como eu gosto da maioria das coisas que saem da França. Eu nem sabia que eles eram de lá e já aumentava o volume quando tocavam no rádio do carro. O show é fantástico, super positivo, vibe boa, galera animada, dançando... música boa de ouvir. Só estou esperando pro próximo.




Yann Tiersen.

Então, olha que sorte... mudaram o horário do Yann Tiersen. Invés de colocarem o cara no mesmo horário que Gorillaz, colocaram ele antes e não avisaram ninguém... no dia, só botaram na frente do palco um aviso dizendo que ele tocaria mais cedo. Ainda bem que vi o sinal antes do show começar, porque queria muito vê-lo. Sempre amei o som dele... sou apaixonada por música francesa. O show foi bem inesperado... eu estava esperando algo completamente diferente. Esperava um show no estilo Amèlie Poulain mesmo, calmo e sereno. Tinha certeza que eu ia começar a ter lembranças do passado e começar a pensar em tudo que já passei ouvindo Yann Tiersen, mas não! O cara tá tocando um rock n' roll do inferno, muito massa. Várias guitarras, vozes... parecia até Franz Ferdinand de vez em quando. Fiquei muito mais feliz com o resultado, apesar de gostar do estilo calmo dele também. E o melhor é que fiquei na primeira fileira. Na cara dele. Super interessante o cara. Parece aquelas caricaturas francesas com nariz grande e cabelo seboso. Mas ele tem sua beleza... chama atenção. O show foi nota 10, recomendo.



Pavement.


Pavement é bom demais. Já estava cansada a esse ponto. No último dia, um dos últimos shows e eu estava podre. Botei minha canga e sentei na frente do palco. O sol começou a baixar com a banda tocando e esse é o melhor horário no Coachella, porque o calor começa a ir embora, deixando uma brisa gostosa e suave no ar. Era muito romântico ver a banda tocar ao pôr-do-sol... ainda mais Pavement, que é bem estilo música de filme. O show foi muito bonito e calmo. Os caras mandam muito bem.



Thom Yorke.

Ah, meu. Esse cara é um dos caras mais fodas da música hoje em dia. Como faz música boa... a minha experiência com o show do Radiohead não foi a das melhores, mas depois que vi ele solo ao vivo, me apaixonei novamente. Ele inspira e expira música. Dá pra ver a paixão pela parada nele. O som dele é parecido com Radiohead, mas um pouco mais eletrônico, pelo que eu achei. Muito bom... maravilhoso!



Gorillaz.


Então... eu estava esperando muito pra ver Gorillaz. Não consegui entender direito por causa do meu estado pessoal, mas esse foi um dos maiores shows que eu já vi. Todo o Coachella estava lá. Lotado... tinha gente até a praça de alimentação, que era longe do palco principal. No começo, eu estava lá na frente, mas quando o show começou, eu tive que sair, porque tava muito lotado e o ar tava fino. Pelo que vi do show, achei interessante. É cheio de sombras e efeitos. Mas eu não gosto de Gorillaz muito não. Tem algumas músicas legais, mas a maioria não é meu estilo. Não fiz questão de ficar muito perto, então não vi o show super bem. Mas quem gosta da banda, amou. Muita coisa legal e nova rolando.



Agora vamos esperar para o próximo ano! Espero que seja mais bombástico que esse. Aposto que será irado e eu provavelmente estarei por aqui para levantar a barca. Seria legal ir com um RV, com vários amigos. Só sei que quero voltar. O Coachella é O festival.


With the birds I'll share this lonely view.
"O cheiro dele era tão bom nas mãos dela quando ela ia deitar, sem ele.
O cheiro dela era tão bom nas mãos dele quando ele ia deitar, sem ela."

Sunday, April 25, 2010

Simple.
You’ll plead, you’ll get down on your knees
For just another taste.
And when you think she’s let you in,
That’s when she fades away.

Por favor, pare. Pare de me impregnar a cabeça quando eu não preciso. Estou saindo daqui e deixando as chaves em cima da mesa. Não me pergunte onde estou ou o que faço. Não me calunie, não tente me colocar ciúmes, tenha respeito. Eu não sou mais criança e estou bem sozinha. Não estrague a minha bela solidão. Não me mande cartas, não me escreva. Cansei do coração. Tô de férias do amor.
It's just that... I find you very attractive. And when I saw you standing outside of that bar, wearing stockings and high heels and that dress... oh my god, that dress... that green dress. So when I said I liked your purse, my head was stupid and I just wanted to say hi, but your purse is really normal. I mean, I like it, but I guess it's just a purse. I wouldn't even notice it if you weren't the owner. And then you were smoking my favorite cigarette, the blacks. And after I told you about the purse, you offered me one and I couldn't breathe, even though it seemed like I could just perfectly. So when you told me your name with this beautiful accent of yours, I swore I needed to go to get a flight to your country to find more girls like you. I wish I had a bed full of them. A bed full of red roses like you. You smell so good.
Eu começo tudo misteriosamente. Acho que é por isso que você gosta tanto de mim.
Black leather jacket, cigarette pressed between the lips, black straight hair, David Bowie's buttons, scratched red nails, black Woody Allen shades, white Sex Pistols' shirt, black jeans and boots, blood all over her jacket, distant eyes, closed throat, shaky hands and a smile.
Too much for today.

Wednesday, April 21, 2010

Scream for a happy Coachella.

Eu gritei. Happy Coachella!!! E quão feliz... tão feliz que agora meu estado é deplorável. Minha cabeça dói e meu corpo renega acreditar que camas realmente existem. Três dias de cansaço extremo e o mais engraçado é pensar que eu passaria por tudo de novo. Parece que o vírus e a ressaca se juntaram para o último dia. Dizem que a festa é boa quando você chega de Marilyn Monroe e sai de Marilyn Manson. Bom, para mim, saí de Charles Manson. Hahaha. Acabada, destruída, cansada... mas muito feliz. O Coachella, sendo o maior festival de música do mundo, me surpreendeu em vários momentos. Não imaginava o quão grande o festival era. Não imaginava que mais de 75 mil pessoas se prestavam para assistir bandas no deserto por três dias seguintes. Creio que apenas quando você realmente chega no lugar, entende o que eu quero dizer. Esse ano foi o primeiro ano em que os organizadores resolveram colocar o camping justo com os carros, então acabou virando uma baderna. O festival começou muito mal para mim e minhas amigas. Perdemos todos os shows de sexta-feira por causa da mega fila de carros que se amontoava quilômetro por quilômetro. Aí está a prova que não tínhamos idéia do que realmente se tratava o Coachella. Quatro horas na fila, depois de dirigir 9 horas de San Francisco até Indio, que é do lado de LA(deus me pague, ano que vem morarei em LA só pra poder ir pro Coachella). As marias loucas dentro do carro esperando o momento de conseguir entrar pelos portões do acampamento, deixar nossas bugigangas e sair correndo pros shows. Infelizmente, só conseguimos ouvir as baterias e guitarras lá de fora, perdidas e sem saber para onde ir. Finalmente estacionamos o carro às duas da manhã e montamos nosso acampamento. Um pão com queijo e cama nelas, pois o sol não deixaríamos dormir passando das oito. Sábado e domingo foi um sorriso no rosto que eu não acreditei. Alegria pra cá e pra lá. Sol, festa, calor, música, bambolês, amigas, joints perdidas pelo chão, biquini, ventiladores de água e gente bonita(dava até medo) por todo o lugar. Assistimos a mais de quinze shows, todos válidos. Hoje vou postar todos os shows que vi no sábado, dia 17 de abril, aniversário da minha mamãe. Em homenagem a ela, dedico o show do Muse, que foi o melhor do festival inteiro. Lá vão os monstros:

Camera Obscura.

Começamos por Camera Obscura, uma banda de Glasgow, na Escócia. Sempre tive vontade de conhecer Glasgow, pois dizem que é um dos melhores lugares para morar na Europa, em questão de cultura e pessoas, então resolvemos dar uma escutada e o resultado foi muito bom. Os caras mandam muito bem no indie pop e fazem um rock muito suave, que acaba virando mellow pros ouvidos. Aqui está uma foto dos bonitos, pra ter uma idéia do estilo. Recomendo escutá-los, assim como estou fazendo diariamente. Muito boa a banda.




Edward Sharpe and the Magnetic Zeros.

Pulando para o próximo palco, acabamos parando em Edward Sharpe and the Magnetic Zeros. Não os conhecia antes, mas fiquei apaixonada, principalmente pelo hit deles, "Home". A banda é de Los Angeles mesmo. Uma mistura de folk rock alternativo com indie experimental psicodélico. Uma pira... às vezes lembra Belle and Sebastian, às vezes lembra até Los Hermanos. Muito interessante. Recomendo pra deitar na rede ou andar de bicicleta.


The Raveonettes.

Depois de Edward Sharpe, fomos pro The Raveonettes. As meninas não conheciam, mas eu os guardava no meu Ipod há muito tempo. Eles são da Dinamarca. Tenho uma paixão muito grande por eles, principalmente porque a Sharin Foo me arrepia de tão fodástica que é. A banda toca um rock alternativo misturado com shoegaze, uma pitada de surf rock e noise pop. Eles são tão bons que até hipnotiza. E tudo isso sem uma bateria. É mole? Tocaram vários hits(que nem são hits porque eles não são famosos) que eu sempre costumava cantar no banheiro de casa. Foi um show imperdível. Eles mandam muito bem.


Faith No More.

Os nossos nativos de San Francisco! Pra quem sabe do que eu estou falando, esse show era imperdível. Quando olhamos pro schedule, vimos que Hot Chip e Faith No More tocariam na mesma hora. Apesar de eu ser uma super fã de Hot chip, era impossível perder a volta de Faith No More aos palcos. A banda é muito lendária e apesar de não ser meu estilo, eu não podia perder a apresentação deles. E além do mais, eu escutava muito os caras quando era menor(na minha época Red Hot Chili Peppers). Por bom gosto musical, decidimos assistir Hot Chip uma outra hora e dedicar esse momento aos verdadeiros bons e antigos músicos. Isso sim que é música! Faith No More. Mike Patton é o cara mais foda que já vi cantar na minha vida, ao vivo. Nunca imaginei que alguém poderia fazer o que ele faz com a própria voz. Até assustava. Enfim, o show foi tão bom que no fim, ele fez até mosh na galera, com o microfone na boca e tudo. Palmas em pé para os velhos macacos da banda. Não tenho nada a reclamar, show maravilhoso. Hot Chip que espere a próxima. Aí vai uma foto de quando eles ainda eram crianças.


MGMT.


Me desculpem todos que amam os meninos de Brooklyn, mas eu não tive a menor paciência no show deles. Detesto banda que não toca hit só porque quer ser cool. Acaba ficando uma parada metida e ninguém gosta no fim. Eles não tocaram Kids, acredita? Não é minha música favorita deles, mas não gostei da atitude... todo mundo reclamou. O som não estava bom também... foi um show difícil, acho que o pior do Coachella que eu vi. Não gostei, mas entendo que às vezes foi uma vez. Acho que ninguém esperava que tanta gente iria no show dos caras, porque eles ainda não estão tão grandes assim. Mas eu gosto deles... acho uma boa mistura de neo-psicodélia com new wave. Vou tentar ir no próximo. Talvez eles mandem melhor em um teatro tipo o Warfield ou o Fox.


Muse.

Tenho orgulho de dizer que assisti um show do Muse. O melhor de todo o festival, sem dúvidas. Foi um show de trazer lágrimas aos olhos. O mais engraçado é que eu não sabia o quanto gostava deles. Sabia cantar todas as músicas e pulei e gritei muito. Fazia um tempão que não via um show tão bom. Muse é da Inglaterra, uma banda que mistura rock alternativo com space rock e new prog. O som é pesado e bom de ouvir. Aquele som que te faz fincar o pé no chão. Sou muito feliz em dizer que eles são uma banda da minha época... quando eu for mais velha, tenha certeza que vou muito falar sobre esse show com amor e carinho. Foi maravilhoso. Nota 10.


The Dead Weather.

Para tudo. Não consegui entender. Cheguei no Coachella não sabendo o que era Dead Weather e saí ouvindo os caras 24 horas por dia. Não imaginava que a Alison Mosshart do The Kills(que é uma das gurias mais fodas do rock n' roll) tinha montado uma banda com Jack White. Quer combinação mais perfeita que isso? Não tem. Simplesmente não tem. A banda toca um rock de garagem com um toque de Blues e um pouco de neo-psicodália. Quando vi os dois no palco, tipo uma sensação de tesão por toda aquela música que estava sendo feita. Que banda boa! E eles foram criados em Tennessee! Não deu pra aguentar, fiquei em catarse sem nem ao menos ter ouvido a banda antes. Hoje em dia eu faço o update no meu ticketmaster pra ver se eles vem tocar aqui em breve. Quero muito vê-los de novo, só que dessa vez, bem de pertinho.


2 Many Dj's.

Fomos comer um vegetarian wrap e acabamos perdendo a maioria do show do 2 Many Dj's, uma banda de dj's que mandam bem pra caramba da Bélgica. O que vimos, gostamos, porém. Eu sempre gostei do eletrônico criativo dos caras. Uma mistura de tudo, basicamente. Tem rock alternativo, grunge, dance, eletrônico, punk, pop... vários estilos juntos. Os caras tem a moral de misturar Genie in the bottle da Cristina Aguillera com o solo de Smeels like Teen Spirit e deixar a parada maneira.
Quero vê-los de novo com certeza. Em breve.


I wanna be Alison Mosshart.

Tuesday, April 20, 2010

"Tem lençóis e tem irmãs..."

Thursday, April 15, 2010

Off to Coachella!
Esse é o meu problema, veja você. É o sol que brilha lá fora e eu não posso ver. E meus olhos já estão mais roxos e mais murchos que uma ameixa abandonada na fruteira por anos. Meus olhos já estão se decompondo. Todo dia ao acordar, eu vejo as mesmas formas, mesmas cores neutras, mesmas silhuetas. Meus olhos desistiram de ver o sol, de ver o mar aberto. Meus olhos querem fechar, pois não suportam a idéia de continuar nessa prisão pelo resto da vida. Pois então que me dêem uma vida curta. Prefiro ver o cão com seus cornos e dentes que continuar nessa mesmice. Prefiro andar sobre o carvão que ver o sol nascer quadrado para sempre. É tudo de mal gosto. Tudo velho. Eu só tenho que descansar meus olhos.



Blue jean baby,
L.A. lady,
seamstress for the band.

Pretty eyed,
pirate smile,
you'll marry a music man.

Ballerina,
you must have seen her
dancing in the sand.

And now she's in me,
always with me,
tiny dancer in my hand.

Jesus freaks out in the street,
Handing tickets out for God.

Turning back, she just laughs.
The boulevard is not that bad.

Piano man,
he makes his stand
In the auditorium.

Looking on,
she sings her songs.
The words she knows,
the tune she hums.

But oh, how it feels so real
Lying here with no one near,
Only you and you can hear me
When I say softly, slowly:

Hold me closer,
tiny dancer.
Count the headlights
on the highway.

Lay me down in
sheets of linen
you had a busy
day today.

Blue jean baby,
L.A. lady,
seamstress for the band.

Pretty eyed,
pirate smile,
you'll marry a music man.

Ballerina,
you must have seen her
dancing in the sand.

And now she's in me,
always with me,
tiny dancer in my hand.
Eu gosto de ser minha.
Gosto do cheiro do meu cabelo.
Gosto da coloração dos meus dentes.
Gosto de como meu nariz é empinado.
Gosto do meu umbigo pra dentro.
Gosto de fazer cócegas na minha nuca.
Gosto de dormir de conchinha comigo mesma.
Gosto dos meus olhos grandes.
Gosto da minha boca quando me olho no espelho.
Gosto do meu jeito de cantar e dançar.
Gosto de caminhar com meus pés descalços.
Gosto das minhas expressões e gosto do meu jeito de falar inglês.
Eu gosto de ser minha.


Let the rain fall, I don't care.
I'm yours and suddenly you're mine.

Uma xícara de café,
flores em cima da mesa abandonada,
poeira no rodapé ao lado da janela,
um piano,
cascas de esmalte vermelho pelo chão da cozinha,
dois pares de pés descalços no assoalho,
corpos nus à meia luz,
dedos das mãos entrelaçados,
bocas encostadas,
respiração forte,
olhos se encontram e causam calafrios,
corações que batem forte a um metro e meio do chão,
cardíaco, cardíaco, cardíaco,
vibrando o diafragma e cavidades pulmonares,
peito contra peito,
perna contra barriga,
lábio contra pescoço,
e o esporro,
e a paz,
e o sono.

Wednesday, April 14, 2010

Eu creio que as coisas acontecem porque tem que acontecer. Creio que nada é em vão. Ou pode ser, mas prefiro acreditar que não é. Prefiro acreditar que achei uma moeda no chão para poder usá-la para pagar o estacionamento. Prefiro acreditar que eu encontrei uma pessoa porque ela tem algo a fazer na minha vida, ou eu na dela. Prefiro acreditar que tudo que eu fiz e tudo que eu faço é porque eu sei que o meu coração está sentindo e é assim que a gente escolhe nossos caminhos. Eu preciso entender que as coisas não são por acaso. Porque se elas forem, eu vou entristecer como uma rosa que murcha e morre na palma da mão, pequena e doente como um rato. Por isso a fé.

What I've been listening to.


Aqualung is playing in the Swedish American Hall on the 27th. I am definitely going.

Tuesday, April 13, 2010



Eu queria fazer essa cena.
Você me olhou na estação, enquanto eu entrava no trem. Eu nunca tinha te visto antes, mas quando nossos olhos se cruzaram, eu jurei para o mundo que conhecia tuas menores peculiaridades. Eu sabia quem você era e ouvi teu coração bater mais forte quando teus olhos encontraram os meus. E naquele segundo sublime, eu entrei no trem, minha cabeça louca, girando, doente. Sentei na cadeira vermelha de veludo, apertei as mãos com força, suei frio de nervoso e pensei em mil possibilidades malucas que ninguém pensa, ou pensa quando está profundamente apaixonado. Eu não acreditei no meu coração, que pulava dentro do peito e parecia que queria cantar. Eu então não aguentei o peso que ele fazia na minha caixa toráxica e simplesmente me levantei, como se estivesse hipnotizada pela minha própria mente. Começei a correr pelos corredores do trem, levando tudo que eu via comigo e meu vestido florido e em câmera lenta, me vi sair do trem, desesperada, procurando-te, olhando, os olhos pra lá, pra cá, perdidos na multidão. Eu procurava alguém que não conhecia, mas que amava profundamente, em um segundo. Eu precisava te olhar de novo e ter mais um segundo magnífico como aquele que acabamos de ter. Foi quando te vi de costas, perdido, as pernas balançando, o pescoço esticado entre as cabeças, procurando, olhando, perdido, os olhos pra lá e pra cá. Foi então que você se virou, lindo, mais lindo que qualquer pessoa que eu já vi na vida, com os olhos cegos por tudo e só iluminados por minha presença. Foi então que eu virei meu coração. Olhei dentro dos teus olhos e você dentro dos meus e eu tive a sensação próxima da morte. A sensação que eu nunca tive antes, uma sensação ruim e boa ao mesmo tempo. Eu tive amor. Eu te amei sem saber seu nome, sem saber como você dobra lençóis de manhã. E depois de dois minutos que passamos parados, na estação, entre pessoas e névoa, você abriu um sorriso lindo, o mais lindo que já vi e começou a andar em minha direção. Então você se aproximou tanto, mas tanto, que eu não podia respirar. Minhas mãos tremiam, minhas pernas balançavam e eu só podia olhar pra você, assim, perto de mim, a um palmo do meu rosto. Você pegou minha mão, olhou-as com um jeito estranho de quem nunca tinha visto algo parecido na vida e as beijou. Não disse nenhuma palavra, só beijou minhas mãos que tremiam. Então por uma fração de segundos, vi você me olhar com contentamento e felicidade. Já faziam horas que estávamos assim, nos olhando. O trem já tinha partido, a estação estava escura e vazia e a única coisa que permanecia naquele ponto de trem eram dois corações pulsando vivos, vermelhos, rápidos. E então você me abraçou. Me tirou do chão com seus braços fortes e bonitos e sussurrou ao meu ouvido:

-J'ai trouvé qui cherchais. Tu est la chose plus jolie que moi déjà vi. Tu est ma femme.

Assuntos de Cinéfilo.


The Greatest.

Não sei por onde começar. The Greatest é um filme muito real. No mundo, muitas histórias como aquela que o filme se trata acontecem. É uma história forte, mas não deixa de ser bonita. Eu achei um filme muito humano. Trata-se sobre as tragédias que acontecem pela vida, mas quando tudo permanece intocável. Meu filho morreu, mas a minha casa não desabou, o mercado ainda está vendendo fraldas e meu marido ainda vai para o trabalho com seu terno cinza. Eu gostei mais da atuação da Carey Mulligan em "An Education", pra falar a verdade. Achei que ela mandou bem nesse, mas que poderia ter se superado ainda mais. Já a Susan Sarandon eu nunca gostei. Não gosto do jeito dela de atuar, sempre a mesma coisa e sempre dramático demais. Sei que posso ser metralhada por falar isso, mas não, eu não gosto da Susan Sarandon. E o Pierce Brosnan finalmente saiu dos filmes de ação e resolveu fazer o pai de família que não sente nada. Engraçado vê-lo com um novo papel. Para mim, parecia que ele ia levantar da mesa de jantar e proteger a família das balas que os policiais iriam atirar na casa deles, fazendo aquela projeção de câmera lenta, mostrando a cara amassada e o pouco sangue perto do cabelo. Enfim... o filme é bom, em geral. É um filme humano, como eu disse antes. Retrata bem o que nós sentimos quando presenciamos desgraças nas nossas vidas. É um filme que dá medo e alívio ao mesmo tempo. Medo das tragédias virarem reais e alívio que até hoje, não viraram.

Monday, April 12, 2010


There's a starman waiting in the sky.


Ela - Como se na desordem do armário embutido, teu palitó enlaça o meu vestido e o meu sapato ainda pisa no teu.

Ele - Como se nos amamos feito dois pagãos, teus seios ainda estão nas minhas mãos. Me explica com que cara eu vou sair.

Ela desatinou, viu chegar quarta-feira,
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando.
E ela ainda está sambando.

Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias,
Os dias sem sol raiando e ela ainda está sambando.
E ela ainda está sambando.

Ela não vê que toda gente, já está sofrendo normalmente.
Toda a cidade anda esquecida, da falsa vida, da avenida
Onde ela desatinou, viu chegar quarta-feira,
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando.
E ela ainda está sambando.

Ela desatinou, viu morrer alegrias, rasgar fantasias,
Os dias sem sol raiando e ela ainda está sambando.
E ela ainda está sambando.

Quem não inveja a infeliz, feliz,
No seu mundo de cetim, assim,
Debochando da dor, do pecado,
Do tempo perdido, do jogo acabado.

Ela desatinou, viu chegar quarta-feira,
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando.
E ela ainda está sambando.

Friday, April 9, 2010


Homenagem ao Ivo, do Blindagem.
Bye, bye, fodidão.

Thursday, April 8, 2010

Worrying is praying for what you don't want.
E eu nunca vou te esquecer, amor.
Mas a solidão deixa o coração neste leva e trás.
I miss my camera...

Assuntos de Cinéfilo.


Coco avant Chanel.

Se um dia eu for famosa, eu só vou usar Coco Chanel nas festas de premiações. Chanel era o tipo de mulher que eu quero me tornar. Eu gostaria de virar uma Coco Chanel do teatro. Ter o talento, a força de vontade e a independência que ela teve. É muito interessante ver como ela mudou e como se tornou uma mulher forte e poderosa e deixou para trás tantas coisas que poderiam ser pedras em seu caminho. Em fato, ela tomou tudo aquilo que poderiam ser impertinências e fez delas, muletas, para apoiar-se e tornar-se ainda mais forte. Depois de assistir o filme, eu entendi como Coco Chanel foi importante para o mundo da moda. Como seu modernismo mudou a cabeça das mulheres e como as fizeram enxergar que menos é mais. Eu sempre tive a impressão que grandes estilistas fossem fúteis e apenas se importassem com o exterior, mas no caso de Chanel, é muito pelo contrário. Ela vê o coração do ser humano e a partir daí, cria as suas roupas. Isso é muito bonito. O filme em si é maravilhoso. Clássico e elegante em todos os sentidos. Audrey Tautou é meticulosa nessa sua atuação. Sempre adorei seus filmes, mas esse ficou no ponto certo. Ela é perfeita para o papel, em todos os sentidos. A fotografia é maravilhosa e o figurino, nem se fala. Quão moderna era Coco Chanel! Maravilhosa, moderna e inteligente.
Ela vem, sempre tem esse mar no olhar.
Tarde, já de manhã cedinho,
Quando a névoa toma conta da cidade,
Quem pega no violão
Sou eu, sou eu,
Pra cantar a novidade.

Quantas lágrimas de orvalho na roseira,
Todo mundo tem um canto de tristeza.

Graças à Deus, um passarinho
Vem me acompanhar
Cantando bem baixinho.
E eu já não me sinto só,
Tão só, tão só,
Com o universo ao meu redor.
This is my generation.
Esse ano é o meu ano da música e do teatro.

Wednesday, April 7, 2010

http://www.youtube.com/watch?v=P3AAdkfiamU
It reminds me of you.
... and I found that love was more than just holding hands...

Diga que me odeia,
Mas diga que não vive sem mim.
Eu sou uma praga,
Maria-sem-vergonha do seu jardim.

Você tem ciúme,
Mas gosta de me ver rebolar.
Eu topo tudo,
Sou flor que se cheire em qualquer lugar.

Bem-me-quer, mal-me-quer.
Bem-me-quer, mal-me-quer.

Rasgue minha roupa,
Mas por favor não dê beliscão.
Eu fico nua,
Depois você reclama quando eu chamo atenção.

Xingue minha laia,
Mas venha me fazer cafuné.
Eu faço greve,
Até você me amar ou dar um pontapé.

Bem-me-quer, mal-me-quer.
Bem-me-quer, mal-me-quer.

Assuntos de Cinéfilo.


The Runaways.

Eu sempre achei qualquer filme-documentário sobre bandas de Rock n' Roll um pouco forçado. Nunca gostei do fato de colocarem um ator na pele de um cantor, principalmente quando o o ator não chega aos pés do cantor. "The Runaways" é um filme bem feito. É fácil de entender e te deixa com vontade de ser como as meninas da banda. Às vezes você até se identifica com elas, dependendo do momento. Mas realmente, o filme é extremamente clichê. Tudo é muito previsível. Eu gostei do jeito que as atrizes retrataram as cantoras, mas a banda The Runaways era muito menos sensual e bonitinha que o que o filme mostrou. A Dakota Fanning mandou muito bem, mas poderia ter feito melhor, ainda assim. Acho que a vi de um jeito muito bonito, até quando ela estava caindo na valeta, drogada. A verdadeira Cherry não era tão pin up gostosa como a Dakota quis interpretar. A verdadeira Cherry era até mais Joan Jett, mais mulher com atitude. Enfim, o que gostei bastante do filme foram os figurinos, a trilha sonora e os detalhes que eles colocavam em cada cena, que só gente que sabe de música boa dos anos 70 entende. A cena da Cherry cantando David Bowie no palco da escola foi explendorosa. O filme é bom, se contar tudo dentro dele. Só achei que faltou um pouco de realismo e também um pouco de cenas menos previsíveis.


Hello, daddy.
Hello, mom.
I'm your ch-ch-ch-ch-ch-ch
Cherry Bomb!

Tuesday, April 6, 2010

Monday, April 5, 2010

Burning my gasoline.
Yeah, burning it all the way.

Fresh Pots.


More like me, less like you.

Assuntos de Cinéfilo.

Era uma vez...

Uma mistura de Romeu e Julieta e A Princesa e o Plebeu, só que passado no Rio de Janeiro. História bonita, fotografia muito avançada e diferente da fotografia brasileira comum e atuações muito boas. O Thiago Martins, que interpreta o Dé, personagem principal, é um ator que nasceu na favela do Rio e começou a fazer teatro e ficou famoso por filmes e novelas. O filme trata-se da diferença social entre classes econômicas do Brasil. Como é difícil misturar duas pessoas de classes diferentes e como é raro sair algo pacifista de uma relação como esta. É claro que no filme, a violência e a discriminação é acentuada de uma forma que parece que o Rio é apenas aquilo. Muita gente não sabe a verdade do Rio de Janeiro, que é muito dividido. Mas nesse filme, você consegue ver melhor as diferenças sociais e entender que existe sim diversidade. Na verdade, creio que todo país tenha sua parte nobre e sua parte pobre. Gostei muito do filme e o final é surpreendente. Não posso dizer se gostei ou não, mas posso dizer que vale a pena tentar assistir. Por mais chocante que seja o filme, é bom levar sustos de vez em quando.

Hit me with Coachella music! Aqui estão os meus shows mais esperados do Coachella Music Festival, um dos maiores festivais de música no mundo. Tudo acontece no meio do deserto da Califórnia, perto de Los Angeles, a 9 horas de San Francisco. Decidi me jogar esse ano e ir com duas amigas minhas. Será com certeza uma das melhores experiências musicais da minha vida. Agora vamos conhecer as bandas que eu mais quero presenciar.

Começando com...

Them Crooked Vultures.
Som consistente e pesado que tem como criadores John Paul Jones(Led Zeppelin), Josh Homme(Queens of Stone Age) and Dave Grohl(Nirvana, Foo Fighters). Com esse trio, é difícil negar a qualidade musical da banda.

Vampire Weekend.
Por ser um alternativo divertido que me lembra The Kooks. Põe qualquer um pra cima e representa bem o básico indie rock do festival.

Echo and the Bunnymen.
Que tragam os ingleses estranhos que tocam um estilo de música pós-punk meio parecido com The Smiths(mas sem o Morrissey e sua voz de batata entalada na garganta). Nunca fui mega fã, mas tenho certeza que vou gostar do show, por ser um estilo de rock diferente.

She and Him.
A bonitinha da Zooey Deschanel começou a fazer música e saiu bem. Na verdade, acho que prefiro ela cantando que atuando, apesar de ela não ser péssima na telona também. Saiu um som bem gostoso de ouvir, o tipo de som que eu faria se mexesse com música, acho. Vai ser bom assistí-la. Tenho uma paixonite aguda por essa menina.

Céu.
O lindo mulherão que eu achava que era uma menininha. Já a vi antes, mas estou muito feliz de vê-la novamente no calor infernal do deserto americano. Vou colocar meu biquini de bolinhas, fechar os olhos e imaginar que estou numa praia do Brasil relaxando ao maravilhoso som de Céu.

Muse.
O show que eu mais estou esperando. Nem acredito que vou assistí-los. Só de pensar já me dá chiliquitos. Muse é Muse. Não dá pra explicar, mas se eu tentasse(como estou agora), diria que é uma das melhores bandas dos últimos tempos. Ansiosa por Muse. Muito ansiosa.

Faith no More.
Voltaram! Voltaram, meu! Mesmo! Acredita? Foda, né? E eu vou no show. Háááá. Love it. Sempre fui fã dos caras, desde pequena. Principalmente na minha época Red Hot Chili Peppers. Vâm bora! Vou lembrar do Dani nesse.

MGMT.
Vamos dançar ao som dos afetados. Mentira, eu adoro MGMT. Acho um bom rock experimental e eletrônico. Fico feliz que vou presenciá-los.

Hot Chip.
Faz tempo que eu quero ir em um show do Hot Chip e nunca tive a chance. Tãdã! Chegou o dia! Adoro as músicas e mal espero cantá-las ao vivo.

2ManyDJ's.
A melhor música eletrônica do mundo, tirando Chemical Brothers e Fatboy Slim. 2ManyDJ's é sensacional e eu sempre os segui. Adoro muito as suas idéias criativas e suas mentes brilhantes.

Les Claypool.
Quero ver Les Claypool porque ouvi dizer muito bem dele, principalmente ao vivo. Dizem que ele é um connoisseur dos baixos. E ele tocava no Primus, que é uma banda que eu respeito e admiro. Preciso vê-lo ao vivo. Tenho certeza que vou gostar.

The Raveonettes.
Cara, amo The Raveonettes. Sempre tive eles no meu Ipod. Uma vez eles foram pro Tim Festival em Curitiba mas eu preferi ir no dia que ia rolar Weezer, então acabei os perdendo. Mas sei que agora verei-os e cantarei todas as músicas que estão ali no meu Ipod.

Gorillaz.
Gorillaz! Adoro! Me lembra bons momentos, quando eu ainda morava no Brasil. Mas como será que é o show dos caras? Vou descobrir em duas semaninhas!

Pavement.
Rock indie/alternativo do caralho. Não conhecia direito antes de ver a lista de bandas do Coachella, mas assim que começei a ouvir, já gostei bastante. Achei que era bem diferente, mas me surpreendi e quero continuar ouvindo os caras. Provavelmente vou virar fã depois do show.

Thom Yorke.
Achei engraçado o pessoal do Coachella colocarem um (???) depois do nome dele. Afinal, onde ficam os outros integrantes do Radiohead? Ah, é porque o Thom Yorke é tão depressivo que precisava fazer carreira solo, ou ninguém o aguentaria no meio do deserto da Califórnia. Hahaha... não, coitado. Estou feliz de ver o meu amigo xará de lazy eye. Ainda bem que o meu não é tanto quanto o dele.

Phoenix.
Ouço eles praticamente todo dia. Principalmente na rádio. Estou muito, muito, muito feliz que vou vê-los. Adoro a voz do Thomas Mars. E eles são franceses, o que me deixa mais interessada ainda.

Spoon.
Vi um show do Spoon em 2005. Muito tempo atrás... e eles não eram famosos. Nada, nada. Tavam começando a estourar. Vai ser legal ver a diferença de antes e hoje em dia. Eu adoro os caras.

Sly and the Family Stone.
Clássico. Adoro o funk dos caras. Muito fodas. Às vezes penso que queria ser negra só pra poder cantar que nem eles. Admiro muito e sempre gostei. Vou pirar demais nesse show.

De la Soul.
Super engraçado. Não sou fã dos caras, mas quero ver o show por ser muito clássico anos 90.

Infected Mushroom.
Eu não consigo entender Infected Mushroom muito, mas sei que quando estou em balada eu sempre danço horrores quando eles tocam. Acho que é uma mistura de trance psicodélico e eletrônico. Eu gosto pra dançar. Esse vai ser o show onde eu vou pra fora de mim, acho. Rs.

Julian Casablancas.
Nesse daí eu vou querer ficar beeeeeem perto do palco. Afinal, o que é o Julian Casablancas? A voz, o estilo, a beleza, o cabelo, o jeito de cantar, o jeito de andar, o jeito de piscar os olhos... aiai... aiai... mas para por aí, porque ele fora do Strokes não é nada demais mesmo. Pra mim, Julian tem que ser acompanhado de Nick, Fabrizio, Nikolai e Albert. Mas vamos lá.

Charlotte Gainsbourg.
A mulher que eu quero ser quando crescer. Atua maravilhosamente bem, faz música boa e é francesa. E é linda, claro. Minha musa! Vou vê-la cantar!

Yo la Tengo.
Sempre quis assistir um show do Yo La Tengo. Sempre ouvi dizer que é um show maravilhoso, assim como seus cds. Eles são muito bons.

Yann Tiersen.
O amor da minha vida! Yann Tiersen é um gênio da música. Sempre adorei ouví-lo e me lembra uma época bonita da minha vida. Dormir nos braços de alguém ouvindo essa sutileza de som é lindo. Dessa vez vou ter que deitar na areia e adormecer no deserto ouvindo os dedos de Yann tocarem o piano.

Vinte e quatro shows(dos que eu mais quero ver, porque ainda tem mais milhares de opções), três noites acampando e um último dia nas praias de Los Angeles com duas amigas especiais. Quero mais o que da vida?

Sunday, April 4, 2010

Pelas linhas da literatura.



Bodas de Sangre - Federico García Lorca.

Eu prefiro ler Lorca em espanhol com um dicionário do lado que lê-lo em inglês. É como ler um Shakespeare em português. Não faz tanto efeito como lê-lo em sua língua de origem. Para mim, é estranho pensar nas peças de Lorca interpretadas em uma língua germânica. Eu gostava de vê-las em português porque é uma língua românica, mas o inglês não funciona para Lorca, na minha opinião. É a primeira vez que leio um livro dele em inglês. O último que li foi Yerma, em português. Foi muito mais vívido e apaixonante que Bodas de Sangre, mas acho que o fator principal que me fez pensar assim foi a língua, realmente. Adoraria ler a peça em português ou espanhol. Aposto que fará uma diferença grande.
A história de Bodas de Sangre é linda, forte e trágica. É muito prazeroso imaginar o palco de uma peça espanhola como de Lorca. As suas rosas, suas cadeiras de madeira bem trabalhadas, as mulheres com écharpes pretas e flores nos cabelos. A imagem que vem à cabeça é uma das mais denominadas de todos os escritores que já li. Além do mais, é uma leitura inteligente, intensa e consistente. Não consiguia parar de ler o livro. Poucos escritores agarram meus olhos ao livro como Lorca faz. Recomendo altamente Bodas de Sangre, assim como todos os livros que já li de Federico. Para aqueles que amam a Espanha e suas artes, como o teatro e a literatura, Lorca é um doce de leite.
Espalhar no céu Beatles à granel.


Jasão chora os filhos mortos:
Se você tá procurando amor,
Deixe a gratidão de lado.
O que que amor tem a ver
Com gratidão, menino,
Que bobagem é essa?

Dr. Burgone:
O amor é egoísta.

Coro de Medéia:
Sim, sim, sim,
Tem que ser assim.

Dr. Burgone:
O amor, ele só cuida

Coro de Medéia:
Si, si, si,
Só cuida de si.

Dr. Burgone:
Então quer dizer que o amor é mesmo sem caráter?

Coro de Medéia:
Sim, sim, sim, sim,
Tem que ser assim.

Dr. Burgone:
E sem caráter, de quem é que ele cuida?

Coro de Medéia:
Si, si, si,
Só cuida de si.

Medéia, Ariadne e Electra:
Sem alma, cruel, cretino,
Descarado, filho da mãe.
O amor é um rock
E a personalidade dele é um pagode.

Canto de Ofélia:
Meu primeiro amor
Tão cedo acabou,
Só a dor deixou
Neste peito meu.

Meu primeiro amor
Foi como uma flor
Que desabrochou
E logo morreu.

Nesta solidão,
Sem ter alegria
O que me alivia
São meus tristes ais.

São prantos de dor
Que dos olhos caem
É porque bem sei
Quem eu tanto amei
Não verei jamais.

O Tom Zé é meu pai.
As pessoas com curta memória vivem melhor o presente?
Abriram as flores na primavera de abril.

Saturday, April 3, 2010

Te amo, vô! Feliz aniversário!

Friends are the best things in the world.
That girl is a different girl today.
That girl is a different girl from what you kissed last night.

Friday, April 2, 2010


HATE TO SAY I TOLD YOU SO.

Delicate.

Eu tenho todas as respostas para as tuas perguntas. Consigo te derrubar do teu palquinho em dois segundos. Te estudei minha vida toda e nunca experenciei lutar contra você. Decidi sempre me aquietar, me controlar para não falar nada. Quando o momento da luta chegar, terão tantas coisas guardadas no meu peito que qualquer palavra tua será devastada pela minha fúria e conhecimento sobre tuas canalhices. Você não é exemplo. Você me trata com toda a intimidade do mundo quando na verdade, nós nunca tivemos nenhuma intimidade. E a culpa de tudo é sua. Toda a culpa, porque eu só era uma criança que não sabia pegar o telefone e ligar. E agora que eu cresci e você quer ainda mais proximidade, eu sei bem o que te dizer: eu não te quero na minha vida. Eu não gosto das tuas atitudes e você não tem nada a ver comigo. Eu fui criada por pessoas completamente diferentes de você e por isso, dou graças à Deus. Eu sou feliz de não ser como você. E se você quer ser meu pai, se porte como um pai. Se porte como um homem, não um adolescente que parece ter se perdido na vida. Você é mais imaturo que tua filha de dezenove anos. Você tem um longo caminho pra chegar no meu coração e cada vez mais, só se afasta do meio dele. Mas eu não sinto falta. Eu não me importo. Porque na verdade, eu já tenho família. E uma maravilhosa. Eu não preciso de você, mas se você precisa de mim, seja pelo menos conveniente. Não vou me adaptar à você. Se você quiser, se adapte a mim. Se não, melhor não nos falarmos. Assim você pode ter a certeza absoluta que nós não temos nenhuma intimidade para falar certas coisas que eu não preciso ouvir, porque já tenho uma ótima educação. Você decide. Ou é leve ou não é nada.